sombra e eu - apsiqueeomundo.blogspot.com
Apresento-lhes
algumas lâminas para os seus momentos de reflexão sobre um tema que desperta
particularmente a minha atenção e também é a base da minha metodologia de trabalho:
A Projeção de Sombra!
Não é um trabalho novo, nem conclusivo, é a minha
interpretação de diversos manuais e a forma pela qual eu encontro as soluções
para os meus problemas. Apresento este ensaio na primeira pessoa para auxiliar
a compreensão.
Sombra: o que é?
Em 1945, Jung deu uma definição mais direta e clara
da sombra: “a coisa que uma pessoa não tem desejo de ser” (CW 16, parág. 470).
O lado da minha personalidade que mais gosto é chamada de
“Eu”, Ego. O Ego é tudo o que eu sei sobre mim e representa apenas 20% da minha
totalidade. Isto eu chamo de meu lado positivo. Já o lado da minha
personalidade que eu não gosto, que me irrita, me aborrece, é chamada de
Sombra. A Sombra é tudo o que eu não sei ou não conheço de mim e representa os
80% restantes da minha totalidade. É o meu lado que classifico como negativo.
Eu não sou quem eu desejo ser, tenho muitos
pensamentos que não gosto de ter, tenho muitos sentimentos que não desejo
sentir e quero sempre ser quem não sou e rejeito quem eu sou verdadeiramente.
A Sombra é composta basicamente por meus
sentimentos, pensamentos, desejos e emoções, chamados de conteúdos internos.
São sentimentos e/ou pensamentos difíceis, perversos, pecaminosos,
inconfessáveis, perturbadores, secretos, que eu tento esconder, manter em
segredo. A raiz destes conteúdos é uma DOR que eu já vivi nas primeiras etapas
da minha vida e que por motivo de sobrevivência recalquei ao meu inconsciente.
Sombra é tudo de desagradável que eu não quero ver no meu interior. O prof. I.
Deliberalli aponta que os conteúdos são: apego, insegurança, medo, rigidez,
ansiedade, culpa, arrogância, prepotência, dissimulação, mágoa e outros, como
ciúme, inveja, impaciência.
Todo mundo carrega uma sombra, eu carrego a minha,
meu pai carrega a dele, minha mãe a dela, o mesmo para meu marido, minha
esposa, cada um dos meus filhos.etc.
Como a Sombra se processa?
A Sombra nasceu na relação que tive com os meus pais
através da autoridade deles, expressada através dos comandos imperativos que me
dirigiam: Não! Não Pode! Incapaz! Vou te bater! Etc. Assim, eu cresci
valorizando tudo o que me trazia compensação emocional, ou seja, o amor e a
aprovação deles e desprezei aquela parte de mim que não tinha utilidade. Também
interferiu a sociedade, a religião e meus familiares.
A compensação emocional que sempre busquei foi o
amor, manifestado através do afeto, colo, aconchego, a aprovação ou ser
perfeito para eles. Se estes elementos não estiveram presentes ao seu tempo me
provocaram dor, e os meus diálogos internos desenvolveram a crença no
desamor.
A dor interna que eu carrego, originada na infância,
é ao mesmo tempo psicológica e biológica, não desaparece do meu inconsciente e
provoca os conflitos emocionais que me envolve.
A dor pode ser recorrente de meus desejos não
vividos, ou mal-vividos, negados, recalcados, reprimidos. Eles determinam
minhas atitudes e comportamentos atuais. Minhas raivas, mágoas, ressentimentos,
frustrações secretamente escondidas dentro de mim, aquelas “bobaginhas” ou
“coisinhas” sem importância têm o poder de influenciar minhas escolhas e me
provocar doenças e acidentes. Quando eu faço escolhas movidas por estes
conteúdos, ou por minhas necessidades, minhas decisões não são feitas com
maturidade, são automáticas, mecânicas, sempre as mesmas, obtendo sempre os
mesmos resultados.
Se eu acho que o meu comportamento e minhas atitudes
têm origem no “lado positivo” da minha personalidade, infelizmente eu estou
muito equivocado. Quem determina o meu pensar, sentir e agir são exatamente os
conteúdos existentes na minha Sombra. O meu Ego vive em função da minha Sombra.
Uma das formas da minha Sombra se projetar à minha
volta é através das minhas próprias palavras, pois os substantivos são palavras
que dão identidade às coisas. Ex. mesa, onde mesa é a identidade. Os adjetivos
são palavras que dão qualidade aos substantivos. Ex. mesa bonita, onde bonita é
a qualidade. Os adjetivos são sempre pares de opostos.(bonita/feia), são
palavras emocionais e refletem
julgamentos. Meus julgamentos expressam-se através dos adjetivos. Assim
o Inconsciente registra a identidade dada ao objeto. (conceitos, valores,
crenças, etc.) e também a qualidade de tal objeto (emoções). Esses registros expressam a minha Verdade
Pessoal. Eu modelo meus padrões internos e as minhas atitudes conforme esta
Verdade.
Quando eu digo: “-Não gosto de tal pessoa porque ela
é falsa”. No fundo, a falsidade que eu estou enxergando na tal pessoa é MINHA
própria falsidade, que eu não acredito que tenho, porque ela está secretamente
escondida dentro de mim. O meu Ego sempre acredita que eu estou certo, e quem
tem problema é o outro. Porque eu não enxergo o meu interior, o outro tem o
poder de me refletir. Eu enxergo no outro o que há em mim. Isto é uma projeção
porque tal pessoa pode ser verdadeira para alguém. Tudo o que me irrita,
aborrece, me incomoda são as minhas questões mal-resolvidas refletidas nas
outras pessoas, situações e coisas.
Quando eu digo: “-Gosto de tal pessoa porque ela é
inteligente”. No fundo, a inteligência que eu vejo refletida nela é a minha
inteligência, da qual gostaria muito de vive-la. A inteligência que me encanta
é a necessidade da minha alma que desejo muito atender e é algo que posso dar a
mim mesmo. Tudo o que me encanta, apaixona, seduz são exatamente as
necessidades ainda não atendidas ou tudo aquilo que me falta para me sentir
feliz.
Quando eu dou um conselho a alguém algo do tipo:
“Você deve estudar!” na verdade sou eu quem deseja estudar e este desejo está
secretamente guardado dentro de mim. O outro percebe esta minha projeção, pois
me observa se pego em algum livro, se me vê estudando. O mesmo acontece com a
minha opinião, julgamento, crítica ou censura.
O meu emocional se mistura ao emocional do meu pai,
ao da minha mãe, ao da minha esposa, ao do meu marido, ao do meu filho e a quem
eu tenha ligação. Os emocionais de todos eles se misturam ao meu emocional e de
todos contra todos os envolvidos, formando uma rede. Assim se formam famílias,
bairros, cidades, países, governos e instituições. A Sombra coletiva é a
somatória da Sombra individual de cada membro da comunidade. A Sombra de um
diretor de uma escola atrai professores com a mesma Sombra. Estes professores
atrairão alunos de mesma Sombra. Cada aluno pertence a uma família com a mesma Sombra,
por conseguinte os funcionários, fornecedores daquela escola. Se uma
determinada cidade tem uma Sombra onde os seus cidadãos têm um emocional que
necessita de mudança de limites básicos, esta cidade pode atrair uma enchente,
por exemplo, onde todos os moradores perdem suas casas e mudam de lugar para
recomeçar a vida. Embora o meu emocional seja diferente do emocional de quem
tenho ligação, os nossos emocionais se complementam.
Se eu me sinto cansado, será que este cansaço é meu ou o
reflexo do cansaço de alguém à minha volta? Muitas clínicas no tratamento, de
diabetes, por exemplo, tratam também dos familiares juntamente com a pessoa
enferma, por entender que a diabetes está na psique da família, ou seja, o
grupo familiar tem a tendência de julgar a Vida como amarga e hostil e este
sentimento oculto se manifesta fisicamente na pessoa propensa.
Quando estou olhando para um quadro, ou conversando
com uma pessoa, ou interpretando uma situação, eu estou me projetando sobre o
quadro, pessoa ou situação. Eu não estou em contato real e direto com o objeto
em questão. Eu estou me relacionando com os respectivos através dos meus
conteúdos. A minha relação com o objeto exterior se dá a partir do meu sistema
de crenças e valores. Eu vejo conforme eu creio. A Física estabelece que dois
corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Então eu não posso entrar dentro da
outra pessoa e ver o que ela vê, para dizer o que ela realmente vê. O mesmo se
dá com o outro em relação á mim. Nossos contatos não são reais, são projeções
dos nossos próprios conteúdos. Relacionar é projetar.
Assim, a Sombra se processa sobre duas asas: o que
me irrita e incomoda e o que me apaixona e encanta. O que me irrita é o que
está mal resolvido em mim e o que me encanta é a minha própria necessidade.
Sombra:
o jogo dos opostos!
Quando eu digo: quero ser feliz! Eu estou dizendo
que sou infeliz! Quanto mais eu me esforço para ser feliz mais infeliz eu me
torno! Sou eu querendo ser quem eu não sou! Tudo o que vem após a minha frase
“Eu quero...” não existe, tudo o que existe de fato vem após a minha frase “Eu
tenho...”. Ex. eu sou infeliz e faço festas para me sentir feliz, o que está
acontecendo é que eu estou à procura frenética por um prazer através das festas
para anestesiar o meu sentimento de infelicidade. Como eu só sei ser infeliz,
portanto agindo assim, jamais me sentirei feliz de verdade! Em meu interior há
uma profunda angústia que é a minha realidade. Eu a reproduzo sempre. Ex. em
minha infância eu tinha uma sensação de me sentir pobre diante dos meus amigos,
diálogos internos me referindo à pobreza, sentimento de que era pobre,
rejeitava minha condição de pobre, passei, então, a trabalhar muito para ficar
rico, por mais que eu tenha conquistado uma fortuna, jamais senti a sensação de
estar rico, pois no fundo de mim há a crença na pobreza, na falta, na escassez,
o velho e antigo sentimento de pobreza. Trabalho muito, muito para que ele não se manifeste na minha vida.
Por que a Sombra é perigosa?
Observo-me no trânsito. Se alguém me “fecha” quais
são os pensamentos-relâmpagos na hora? Raiva, orgulho ferido. Esta raiva pode
estar projetando um desejo muito sutil, uma vontade de agredir na tentativa de
corrigir o agressor, fazer justiça. Este desejo revela a minha verdadeira natureza.
Eu sou cruel, vingativo, inferior. Esta natureza está mascarada pelos meus
esforços de dirigir na defensiva, dentro das regras do trânsito. Então eu me
mostro uma pessoa boa, educada no trânsito. Este esforço reprime os
pensamentos-relâmpagos no momento de irritação. Isto quer dizer que minhas
atitudes positivas são falsas, pois o meu eu verdadeiro está nos
pensamentos-relâmpagos. Na menor desatenção aos meus controles, o verdadeiro
sentimento vaza e eu corro o risco de fazer uma “besteira” no trânsito e me
arrepender amargamente, justificando que não sei o que foi que me deu na hora.
Este é o perigo da Sombra: minha verdadeira natureza se não for enxergada vai
me arrastar ao cemitério, ou à delegacia ou ao hospital.
O que fazer?
Jung diz que devemos alcançar a nossa individuação.
Falando o “português claro”: eu devo corrigir todos os meus conteúdos internos
nocivos. No espaço vagado pela DOR vai
emergir um estado de PAZ E SERENIDADE mais conhecido como Self. E quando eu
corrigir todos os conteúdos negativos, eu terei uma surpresa, a constatação que
ainda possuo Sombra. Jung chama de Inconsciente Coletivo a somatória de todas
as experiências emocionais vividas pela raça humana desde o primeiro primata
que apareceu no Planeta Terra até as pessoas dos dias de hoje. Isto mesmo!
Dentro de cada um de nós temos todos os registros emocionais da raça humana. A
Sombra não desaparece, pois eu mesmo dou a minha contribuição com minhas
experiências emocionais para a formação da Sombra das gerações futuras.
Eu devo encarar, com muita honestidade, os sentimentos
mais perversos secretamente escondidos dentro de mim. Olhar para eles, captar
as mensagens que eles desejam me transmitir. Ouvir a voz da minha consciência.
Eu devo sair do “eu quero...” e mudar a realidade do que “eu tenho...”, é
imprescindível eu me observar muito atentamente, o meu jeito, minhas
tendências, meus hábitos, manias, vícios, atitudes, minhas falas, buscando
sinais dos meus estados emocionais. Aprender sobre mim, me conhecer
profundamente. Reconhecer o meu padrão
de pensamentos, de sentimentos, de olhar o mundo e conhecer como eu
funciono.
Eu posso aprender algo sobre mim através das ocorrências
à minha volta. Se estiver num trãnsito congestionado e isto me irrita, este
trânsito é a materialização do meu congestionamento interno. Para aprender eu
devo dirigir a mim perguntas como: “o que posso aprender com este trãnsito?”,
ou “O que está congestionado em mim?” O Eu Interior responde com absoluta
precisão, através do sentir, do tipo “É isto!”. Novos insights para as
minhas questões pessoais. Mudança interna de atitude, impacto positivo na vida
das pessoas à minha volta. Devo compreender que se eu não tivesse um
congestionamento mental eu não atrairia a ocorrência. Ou mesmo assim, o
trânsito congestionado não me incomodaria.
Diante da dor eu tenho dois caminhos: ou curo ou
anestesio. Feita a escolha, deverei seguir pelo caminho escolhido, arcar com as
vantagens e conseqüências da escolha feita. Não dá para trilhar os dois ao
mesmo tempo. Ao final de um eu volto novamente ao ponto inicial e posso, então,
escolher o outro. O pior é escolher um e ficar pensando no outro. Se o que me
dói é a sensação de solidão, buscar amigos, viagens, festas são formas de
anestesiar a minha dor, passado o efeito momentâneo ela volta. Aceitar a minha
solidão e fazer companhia a mim mesmo ou gostar da minha própria companhia é
curar a dor. Ela não voltará jamais. Aceitar promove a cura.
É importante eu integrar a minha Sombra na minha vida
cotidiana. Conhecer os meus sentimentos positivos e negativos. Saber lidar com
eles. Muita vez para alcançar o equilíbrio eu tenho que promover a paz, outras
vezes, promover a guerra, para fazer isso eu devo conhecer bem o meu lado-paz e
o meu lado-guerra. Conversar com a Sombra é saber o contexto em que me encontro
e usar o lado mais adequado. Se a minha depressão é cruel na minha vida, ela
também tem o seu lado positivo, me faz ver as coisas com mais profundidade. Se
devo combate-la, também devo aceita-la.
Imprescindível eu reconhecer e eliminar as minhas crenças
secretas:
a- Quando
vejo um anúncio dizendo que há poucas unidades à venda e eu vou logo comprar, a
crença que me move é a da falta e da escassez;
b- Se
sofro de pânico é porque acredito num mundo hostil e ameaçador e o porto-seguro
é a minha casa;
c- Se
busco pensar grande, ser vencedor, superior é porque acredito na inferioridade;
d- Quando
digo, “batalhei” muito, venci com muito sacrifício, ou se tenho muitos objetos
simbólicos, do tipo, Jesus com coroa de espinhos, minha crença pessoal é a do
sofrer, tenho identidade no sofrimento.
Erradicando minhas crenças, mudo radicalmente de atitude.
Percebi que alcanço um melhor estado emocional quando eu
presto atenção às palavras que pronuncio, principalmente quando me pego em
flagrante delito, algo do tipo: “Oh! O que eu estou a dizer? Quando eu ouço o
que eu digo, eu me curo. Meu discurso diz qual é o meu problema e qual é a
minha solução. Saber me ouvir. Quando percebo que ao pegar objetos eles escapam
da minha mão, estas experiências estão a me dizer que está faltando firmeza em
alguma área da minha vida (espiritual, emocional, financeira, corporal e
afetiva). É hora de prestar atenção quantas vezes digo que estou indeciso.
Minhas palavras atraem minhas experiências”.
Quando eu declaro: “Não gosto desta pessoa porque ela é
falsa! Neste exato momento devo olhar para dentro de mim e verificar em que
área da minha vida eu estou agindo igual àquela pessoa. Onde na minha relação
comigo estou agindo com falsidade. Encontrada a resposta, neste exato instante
eu deixei de ser falso, pois as minhas atitudes serão moldadas pela descoberta
e ao olhar para a própria pessoa, percebo algo de verdadeiro nela. Ela mudou?
Não! Eu mudei! Quando eu declaro: “Gosto dessa pessoa porque ela é
inteligente!” Chegou a hora de olhar para dentro de mim e verificar onde na
minha vida eu deveria ser inteligente ou usar de inteligência. Ao incorporar
minha inteligência na minha vida, a outra pessoa me parece desinteressante.
Entro em conflito emocional quando percebo que as coisas
não estão saindo do jeito que eu quero. Faço julgamentos e vejo o outro como
responsável. Carrego no íntimo um sentimento de ter poder sobre o outro. Dentro
do conflito devo me perguntar: Quem eu sou? O que desejo realmente?
Diante de toda e qualquer ocorrência, devo me perguntar:
quem eu sou? O que eu quero? Sou quem desejo ser, não? Por quê não? Faço o que
gosto? Não? O que me impede? Tenho o que desejo? Não? Por quê? Qual a minha
contribuição? O que me falta? É seguro ir do meu jeito, no meu ritmo, no meu
tempo? Encarar a Sombra é fazer a pergunta certa a mim mesmo! A cura acontece
ao buscar as respostas e não em obtê-las. Após a ocorrência perguntar a mim
mesmo: que lições eu aprendi? O que descobri sobre mim? Que percepções tive
sobre mim?.
Toda vez que erradico uma crença perniciosa do meu
interior. Esta mesma crença se dissolve em todas as pessoas ligadas a mim,
dando-me a impressão que as pessoas à minha volta mudaram. As lembranças
negativas me mostram que estou aprisionado a emoções vividas no passado,
memórias celulares, pois meu cérebro não distingue a realidade da fantasia.
Então devo perguntar às minhas lembranças: Qual o ganho de vida que tive com
essa experiência? O que aprendi? Quando
eu me curo, todos à minha volta se curam. Quando eu mudo, quem está ligado a
mim, também muda sem que precise fazer algo para a mudança. O outro reage á
mim, às minhas atitudes, ao meu emocional, assim, influenciado pelo meu
emocional, dentro de suas propostas pessoais fará escolhas e tomadas de decisão
que no fundo refletirão a minha própria mudança.
Em caso de eu evitar examinar as minhas dores,
aprender com elas algo a meu respeito até alcançar a minha iluminação, estarei
empurrando ela cada vez mais para o meu INCONSCIENTE, que poderá vir a explodir
na hora em que eu menos eu esperar, que vai ser sempre dentro de uma
relação. Quanto mais eu evitar um
confronto direto com estes conteúdos internos, quanto mais o meu “armário
interno” estiver cheio destas “tranqueiras”, mais negra e densa a minha Sombra
se torna, provocando conflitos e mais conflitos até me prostrar em cima de uma
cama para refletir radicalmente minha vida.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista
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