Eu

Eu
O iceberg tem como propriedade a sua parte acima da superfície representa apenas 20% de seu tamanho total. Os restantes 80% ficam submersos. Por analogia, 20% do que sabemos sobre nós, está no nosso consciente e os 80% que não sabemos sobre nós, estão no nosso inconsciente.

sábado, 9 de janeiro de 2016

PAPEIS SOCIAIS!

mascaras sociais - cabanodatabauera.blogspot.com

O que são papéis sociais?

Em Sociologia, é a função ou comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupa determinado status social. Status social é o “posto”, honra, prestigio anexados à posição de alguém na sociedade. Papel social é o aspecto dinâmico do status, a realização dos direitos e deveres referentes ao status social. Papel social define o conjunto de normas, direitos e deveres e explicativas que condicionam o comportamento dos indivíduos junto a um grupo ou dentro de uma instituição. Os papéis sociais, que podem ser atribuídos ou conquistados, surgem da interação social, sendo sempre resultado de um processo de socialização. Papéis sociais complementam o conjunto de comportamentos extremamente opostos. (*)

O que vincula uma pessoa à outra é o papel social estabelecido entre elas. Os papéis definem a identidade da pessoa. Identidade é saber quem é e o que quer. Na frase popular tal pai, tal filho encontra-se a interação entre dois papéis: papel de “pai” interagindo com o papel de “filho”. A interação diz que o filho tem o mesmo comportamento que o pai. O comportamento do pai em cuidar, orientar interage com o comportamento do filho em  crescer e se desenvolver. Dizemos, então, que o papel pai constela com o papel filho e há entre os dois um ponto de conflito. Ao se identificar com um papel, a pessoa só poderá se relacionar com quem se identificar no papel oposto e complementar ao dele. Se não houver a identificação os papéis deixam de existir. Identificação é a identidade interna construída em função do papel: “ser” ou “estar”. Ex. Sou chefe!, Estou chefe!.

Os papéis sociais, com exceções, são escolhas livres que fazemos. Escolhemos ser ou não ser tal papel. Feita a escolha, deve-se viver o papel na sua totalidade, arcando com seu lado positivo e negativo, suas consequências e seu respectivo preço.

A regra de ouro para se viver bem dentro do papel é: “O outro só poderá executar bem o seu papel se eu executar bem o meu papel. Se eu não fizer o que tenho de fazer, não será possível o outro fazer o que tem de fazer”.

Agora vejamos o que são conflitos emocionais. Exemplo: uma esposa queixosa, sente-se infeliz e culpa o marido.

Ela não está em conflito com a pessoa do marido. O conflito está ocorrendo com o seu papel de esposa dentro da relação. Os seus comportamentos no seu papel não estão sendo gratificados emocionalmente pelos comportamentos do marido no papel dele. Está em crise com sua identidade pessoal, não sabe mais quem é, o que quer e o que faz. O seu papel de esposa está doente, ferido.

O caminho da cura não é buscar consertar o papel do marido, nem a pessoa dele. É voltar-se a si mesma. É resgatar sua identidade pessoal dentro do seu papel de esposa. É questionar a sua relação consigo própria, como afeta o seu e o desempenho dele. O questionar a si mesma pode ser feito em duas direções: através do papel do marido ou do seu próprio papel. Os resultados são os mesmos.

Através do papel do marido, deve perguntar a si mesma: para ele dar as respostas desejadas como marido, quais respostas eu devo dar no meu papel de esposa? Se ele está dando respostas fora do papel, por exemplo, como pai e não de marido, então, quem estou sendo na relação, filha ou esposa?
Através do próprio papel de esposa: Perguntar a si mesma: Quais são minhas convicções sobre o meu papel? Qual minha identidade? “Sou” ou “estou” esposa? O que é ser uma esposa? Neste papel: Quem sou eu? O que eu quero? O que sinto? O que faço? Como me posiciono? Que sinais meu posicionamento transmite? Como meus sinais estão sendo percebidos pelo outro? Como o outro está reagindo? Como estou lidando com as reações do outro?

Nossas crenças pessoais afetam o nosso desempenho nos papeis que ocupamos. Os papéis obedecem à Lei da Ação e Reação, o movimento de um influencia diretamente o movimento do outro, assim, a esposa deve resinificar o seu papel de esposa, em outras palavras, curar-se dentro do papel e curar o seu papel. Esta cura é alcançada ao rever suas crenças e convicções. O resultado é o seu posicionamento correto dentro do seu papel. Quando um papel se cura, o papel oposto também se cura, pois um depende do outro para existir.

Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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REFLEXÕES SOBRE NOSSA CONDUTA NAS RELAÇÕES AFETIVAS!

maravilha - uniaoglobaldeatitudes.blogspot.com

O que fazemos dentro dos relacionamentos afetivos?

Dizemos uma coisa, mas fazemos outra. Vivemos com um grande vazio interior, resultado da nossa própria ausência na nossa própria vida. Dizemos que relacionamento afetivo é companheirismo, quando buscamos alguém para tampar este buraco, assim a pessoa entra em nossa vida apenas para companhia e diversão.

Dizemos que relacionamento afetivo é compartilhar, mas dentro da relação nos tornarmos em fiscais do comportamento do outro, policiando-lhe constantemente. 

Falamos de amor, mas expressamos ciúmes e possessividade.

Entramos nas relações cheios de idealizações, fantasias, ilusões e projeções, mas ao descobrir que o parceiro não se enquadra dentro delas, percebemos que na verdade estamos manifestando nossas verdadeiras crenças e convicções que geralmente são contrárias ao Amor.

Queremos porque queremos um parceiro afetivo, quando este chega é quando vamos descobrir que não estávamos prontos nem para entrar na vida desta pessoa e nem prontos para ela entrar em nossa vida.

Iniciamos uma relação sem dizermos a verdade seja para nós ou para o parceiro, e vamos ficando, ficando, ficando e muitas vezes saímos da relação sem que o parceiro saiba, ao menos, o que queríamos realmente.

Dizemos que relacionamento afetivo é a experiência do amar e ser amado, porém, entramos nas relações justamente sem experimentarmos a experiência de nos amarmos a nós mesmos.

Usamos nas relações afetivas cartilhas com antigas lições, como, encontrar a pessoa certa, ser a pessoa certa, casamento é loteria, que temos de ter algo em comum, mas na prática, mostramos que aprendemos a “sair fora” quando as coisas se complicam ao invés de ficar para resolver, reclamamos que éramos diferentes demais, mas que também não conseguiríamos viver com alguém igual a nós.

Buscamos freneticamente um relacionamento, mas quando estamos nele, nos perguntamos o que estamos fazendo dentro dele. Falamos que queremos relacionamento, quando no fundo queremos somente companhia.

Talvez tenha chegado a hora de rever nossas convicções e atitudes nas relações afetivas.

Tendo em vista que:
- as pessoas não são bens disponíveis no Universo porque possuem livre-arbítrio e fazem escolhas;
- os relacionamentos são construídos por uma esfera não-humana,  haja visto que os relacionamentos nos acontecem, por mais que tentemos promovê-los;
- não temos a menor garantia de uma relação, pois cada parceiro tem o poder de sair dela em qualquer estágio do relacionamento;
- não podemos controlar indefinidamente o que uma pessoa pensa ou sente;
- corremos o risco de não sermos amados como gostaríamos e do jeito que queríamos;
- por mais tempo que venhamos a trilhar ao lado de um parceiro, permaneceremos em nossa própria companhia pela eternidade;

Apresento, então, algumas lâminas para os nossos momentos de reflexões:
Conseguiremos amar alguém fora de nós sem antes aprendermos a nos amar?
Conseguiremos amar alguém fora de nós, vindo do mundo que geralmente o consideramos hostil e ameaçador, sem aprendermos a amar de forma incondicional?
Conseguiremos amar e sermos amados quando não acreditamos no Amor?
Conseguiremos amar e sermos amados nos orientando com cartilhas de psicologia e de espiritualidade?

Somos parceiros para amar ou para construir? Podemos construir sem amar? Podemos amar sem construir? É possível estar numa relação afetiva desconectado de quem somos e do que queremos?

Confiamos o suficiente em nós para experimentarmos a experiência do Amor, principalmente tendo como referências nossas observações trazidas do nosso lar da infância, ao vermos o Amor entre nossos genitores?

Confiamos o suficiente em nossa capacidade de amar a ponto de promovermos a felicidade do outro?

Temos a coragem necessária para confessar ao parceiro o que queremos realmente dele? Temos a mesma coragem para conhecer a verdade do outro a nosso respeito?
O que queremos realmente: um relacionamento ou um companheiro? Podemos a partir de um companheiro construir um relacionamento afetivo? Podemos ter um relacionamento sem um companheiro afetivo?

Penso que o mais importante não é mostrar que fazemos o que dizemos. O fundamental dentro da relação é percebermos justamente nossas incoerências, incompatibilidades, inconsistências e paradoxos, de forma nos auxiliar e auxiliar o parceiro a tornar a relação mais significativa. É nos permitir crescer e permitir o crescimento do outro, dentro da relação, através do aprendizado das lições trazidas pelos conflitos e da indispensável revisão de crenças e convicções sobre o Amor.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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O QUE ESTAMOS REALMENTE FAZENDO?

nos - www.publistorm.com

A escritora Iyanda Vanzant diz que somos muito passivos na conquista da nossa felicidade e muito ativos em culpar o outro pela nossa infelicidade.

A questão é: o que estamos fazendo? O que fazemos desde o momento em que acordamos até o momento em que adormecemos, todas as horas do dia, durante o dia todo, a semana toda, o mês todo, o ano todo e a vida toda, é: FAZER ESCOLHAS!

O processo de escolha é bem simples: primeiro estamos diante de duas alternativas extremamente opostas, obrigando-nos a decidir por uma delas. Fazemos a escolha, tomando a decisão, e vamos viver a escolha feita. Após a vivência vamos encarar os resultados. Os resultados vão nos trazer duas sensações: conforto ou desconforto e voltamos ao ponto de escolha novamente.

A avaliação também é muito simples: toda sensação de conforto diz que acertamos na escolha e toda sensação de desconforto indica que erramos na escolha feita.

A Vida conspira a favor do processo de escolha, ela sempre nos coloca de novo na posição de escolher. As repetições indicam que ainda não aprendemos a fazer aquela determinada escolha. Daí a importância de revermos lições dos nossos resultados. A saída do ciclo das repetições está justamente no fato das lições aprendidas influenciarem as nossas escolhas. Fazer escolhas baseadas em informações e conhecimentos é a garantia de resultados positivos. Tendo em vista que o nosso compromisso com a Vida é aprender a fazer a escolha certa, então o conhecimento real que devemos adquirir é exatamente  sobre nós próprios.

Aí reside o verdadeiro problema: o que estamos realmente fazendo?
Estamos fazendo qualquer coisa, menos a de nos conhecermos verdadeiramente. Assim nos encontramos quando vamos fazer uma escolha:
- estamos sentindo medo;
- não confessamos a nós mesmos a nossa própria verdade sobre quem somos e o que queremos;
- não temos amor por nós mesmos, não nos respeitamos, não nos valorizamos;
- escolhemos fazer escolhas automáticas e/ou inconscientes;
- fugimos de nós mesmos, não assumimos responsabilidades, não reavaliamos nossas experiências;
- buscamos freneticamente apoio, aprovação, reconhecimento e amor do outro;
- não revemos nossas crenças e convicções e não encaramos ou enfrentamos a nossa verdade;

Os resultados, movidos por estes estados internos são inevitáveis: DOR! E o pior dos sentimentos:  A FRUSTRAÇÃO! Porque este sentimento é indivisível, não podemos dividi-lo com mais ninguém. Ele é da relação direta entre nossa escolha e o respectivo resultado obtido por ela, que é felicidade ou infelicidade. Não há como culpar o outro.

Na área afetiva esta estrutura é mais prejudicial. Fazemos nossas escolhas na área afetiva sem nenhuma informação a nosso respeito Eis o que fazemos:
- queremos do outro companheirismo, mas temos solidão e vazio dentro de nós, que estão indicando que não há a nossa própria presença em nossas próprias vidas;
- queremos compartilhar amor com o outro, mas assim que entramos na relação, nossas carências e necessidades nos transformam em policiais implacáveis do comportamento do outro;
- prometemos ao outro que vamos amá-lo, mas entramos na relação sem saber direito o que é o amor, nos guiamos por uma cartilha de crenças perniciosas ao amor, não nos amamos, cobramos do outro o amor que suprima estas necessidades e por fim, não sabemos dar amor em troca.

E você caro(a) amigo(a)? O que está fazendo verdadeiramente pela tua felicidade? A lei áurea da felicidade diz: Pedis e Obtereis!
Se você tem um desejo, por menor que seja e ele não se manifesta em tua vida, saiba que há algo errado COM VOCÊ! É hora de rever o que está realmente fazendo. Talvez você esteja tentando fazer algo em que não acredita ou não se sinta merecedor(a). Suas crenças internas te movem para outra direção. Descubra de forma honesta e verdadeira a verdade sobre quem você é, sobre o que quer realmente, sobre o que está disposto(a) a fazer para ter o que quer, sobre o que está sentindo e o que está fazendo com o que está sentindo. Estas valiosas informações a teu respeito irão influenciar suas decisões.
Um dos paradigmas da felicidade é: “Seja feliz por ser quem você é, assim fará o que deve realmente ser feito e como conseqüência terá tudo o que quiser”. Amana.

Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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LÂMINAS PARA OS MOMENTOS DE REFLEXÕES!

acima - www.youtube.com - abaixo - comodefinir.blogspot.com

Reserve-se um espaço de tempo de uma hora dentro da sua semana. Na escola de administração de tempo, este período é chamado de tempo discricionário ou discricional. É aquela hora mais nobre da sua semana dedicada a você! Momento para aquietar-se, parar e pensar!

Apresento-lhe algumas lâminas para este momento de reflexões. Lâminas são questões e/ou pontos que merecem atenção sem obedecerem a critérios, roteiros, etc.

Após reservar hora e local, cuide para que não haja interrupções ou distrações.

Desconecte-se de tudo à sua volta. Desplugue-se de tudo e de todos, de desejos, pessoas e acontecimentos. Sejam plugs: espirituais, profissionais, financeiros, corporais ou afetivos. Desligue-se!

Responda às lâminas com muita honestidade, sinceridade, realidade.

Lâmina:após desconectar-se o que ficou?
Acontece, neste momento, o encontro com o nosso verdadeiro Eu, ou Eu Interior!
É comum surgir respostas do tipo: Eu , Eu... , Eu! , Eu???, Não sei!, Nada!, Vazio! Desconhecido! Que estranho!
Encontramos um Eu Interior ferido, abandonado, cansado de tantas tentativas de nos avisar de sua existência.

Lâmina: frente a frente com o Eu Interior, diga: o que você está sentindo?
Denuncie, agora, todos os seus sentimentos. Eles são difíceis, perturbadores e inconfessáveis! Confesse agora a sua verdade, os seus sentimentos mais profundos.
É comum encontrar sentimentos do tipo: solidão, fracasso, medo, culpa, arrependimento, remorso e desejos pecaminosos.
Se não houver sinceridade nesta resposta, é melhor voltar a se plugar e adiar mais uma vez o auto-encontro, mas consciente de que a nova oportunidade poderá ocorrer em situação ainda mais difícil, talvez num acidente, enfermidade, desilusão. Havendo várias tentativas sem obter sucesso, uma boa sugestão é tentar resolvê-la em psicoterapia.

Lâmina: movido(a) por tais sentimentos, o que você está fazendo na  vida?
Olhe para as tuas conexões e veja o que você está fazendo real e verdadeiramente. Olhe para as tuas ações. Examine um a um os seus plugs veja o que você faz!  Não olhe para o que o outro faz, somente o que você faz! O que você está fazendo! O que você já fez! O que você faria antes deste momento!

Lâmina:o que você está fazendo com a tua vida?
Neste momento considere cada plug ser uma desculpa, uma máscara, uma muleta.
Veja o que está fazendo com você! Veja a sua relação consigo mesmo(a)!
Exemplo: se o sentimento encontrado foi o de solidão, então você se abandonou. Veja em cada plug onde está faltando a sua presença. Você não está presente em sua vida, assim, suas ações externas podem ser a de buscar uma companhia para preencher o lugar onde somente a sua presença cabe. Está faltando em sua vida a sua própria companhia.

Lâmina: quais as crenças que estão por detrás dos teus sentimentos?
As crenças internas determinam os sentimentos. Para o sentimento de solidão apontado, é possível que as crenças que o movem sejam no não merecimento, na inferioridade, na punição. Algumas delas: a crença no que o outro pode me destruir me levará a ter sentimentos de insegurança e a busca frenética por abrigo e proteção. A crença no mundo hostil, ameaçador, me levará a ter sentimentos de medo e externamente se manifestarão em ataques de pânico.

Após este profundo contato com a sua verdade é hora de retornar à superfície. Momento para o auto-perdão. Perdoando-se é possível olhar os plugs com outros olhos e antes de re-conectar-se  perguntar a si: quem sou eu? E depois o que desejo realmente? A diferença agora é que você vai voltar à sua vida cotidiana sabendo exatamente quem é, o que deseja e o que faz.

Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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CONFESSAR A VERDADE!

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“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!” – Jesus – João 8:32

Há inúmeras interpretações para esta lâmina de caráter espiritual, bem como, ao verbete “verdade”.
No processo de Projeção de Sombra, que é adquirir autoconhecimento através da observação dos nossos conteúdos internos refletidos em pessoas e acontecimentos, vamos entender como “verdade” a confissão pessoal a nós mesmos do real motivo que está por detrás dos nossos desejos, pensamentos, sentimentos e emoções.

Confessar a verdade deve ocorrer no momento em que surge um sentimento negativo ao percebemos que as coisas não estão saindo do jeito que queremos. Um sentimento que nos incomoda. Diante deste incômodo é hora de refletir sobre os nossos pedidos.

Nossas ações mais comuns quando surgem os sentimentos negativos (inveja, ciúmes, despeito, etc) é negar, reprimir, esconder. Quando fazemos uma força enorme para tirar tais sentimentos da mente e do coração, em Psicologia, chamamos de recalcar.

Sentimentos que são recalcados, reprimidos e negados descem ao inconsciente, mas não desaparecem. Continuando a existir, fazem pressão sobre as nossas vidas. Mesmo estando fora da nossa consciência eles determinam as nossas escolhas, ações e resultados.

Assim, diante dos nossos pedidos temos muitos comportamentos, os principais são: pedir algo mas não sabemos direito o que estamos pedindo, pedir algo que não estamos preparados para ter, pedir algo e quando alcançamos constatamos que não era o que o que queríamos, pedir algo e quando recebemos constatamos que aquilo é exatamente o que jamais desejávamos.

Quando recebemos o que pedimos, experimentamos prazer e êxtase.
Se o prazer e êxtase não forem alcançados, pode estar acontecendo de não sabermos quem somos e nem o que queremos diante daquilo que pedimos, de não estarmos aproveitando das bênçãos do que recebemos, de estarmos rejeitando o que recebemos porque o que pedimos chegou fora dos limites de tempo e espaço que estabelecemos, de não estarmos dizendo a verdade para nós do que queremos e por tabela não dizermos a nossa verdade para quem estamos pedindo, de não confessarmos a nós próprios os nossos verdadeiros sentimentos que estão por detrás do que estamos pedindo, de fazermos o pedido num momento de escassez e quando o alcançamos temos o medo de não nos sentirmos merecedores.

Dois exemplos: 1- a pessoa que está com muita inveja do casamento da amiga, porque seu casamento está em ruínas, pede a si mesma uma casa reformada e bonita. 2- a pessoa pediu ajuda para comprar um carro e quando comprou o carro constatou que não desejava realmente comprar o carro.
Novamente, a partir de uma sensação de incômodo diante de um resultado é chegada a hora de confessar para nós próprios aqueles sentimentos que temos vergonha em aceitar, admitir. Entrar em contato com os sentimentos difíceis, perturbadores, pecaminosos. Um exemplo: a pessoa confessar a si própria que trata mal o amigo a fim de esconder o sentimento de amor que nutre secretamente por ele sabendo-se, que ele é comprometido.

Em Psicologia, dizemos que estes sentimentos reprimidos, recalcados e negados constituem a nossa Sombra e se não forem tratados eles nos moverão na direção deles. Vejamos o exemplo do político que estabelece uma lei contra um determinado tipo de crime e depois é flagrado cometendo o mesmo crime que proibiu.

O nosso inconsciente está sempre nos avisando, através das pessoas e dos acontecimentos, dos momentos em que devemos parar o que estamos fazendo e buscar a nossa verdade interior. Porém, se os convites não forem atendidos, iremos obrigatoriamente fazer as confissões necessárias diante dos arrependimentos, remorsos, culpas e chegada das enfermidades.

O que fazer, então, com a verdade? Uma vez confessada emerge uma sensação de alívio, descarga e um espaço interno para se tratar das coisas realmente importantes.

Se a pessoa do item “1” confessou a si mesma a inveja que sente, e mesmo assim o sentimento não desapareceu,  é necessária a ajuda terapêutica, pois pode tratar-se de uma crença em que não merece ter um casamento maravilhoso. No processo a crença é eliminada e o sentimento de inveja desaparece, proporcionando-lhe ficar melhor consigo mesma e lidar com os reais problemas da relação, e ainda ter uma casa bonita.

É de fundamental importância a confissão pessoal de nossas verdades internas diante do que queremos, pois a liberdade alcançada será a de nos permitir ter uma vida saudável emocionalmente, sem a “maquiagem” dos nossos sentimentos.

Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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PERDOAR!

perdoar - revistabrazilcomz.com

Nos dicionários encontramos os significados para as palavras “perdão” e “perdoar”.
Perdão= remissão de uma culpa, dívida ou pena.
Perdoar= conceder perdão a
Assim, perdoar é conceder a remissão de uma culpa, divida ou pena a.

O objetivo destas lâminas é examinar o significado da palavra “perdoar” dentro da ótica da Projeção de Sombra.

Projeção de Sombra é a forma de obtermos informações a nosso respeito, através da observação dos nossos conteúdos internos refletidos em pessoas e acontecimentos. O que estamos vendo no outro é um reflexo do que está em nós. Assim, temos:

- ao observarmos um fato, fazemos duas coisas, a primeira: interpretamos o fato e, a segunda, reagimos ao fato, baseando-se nas interpretações que fizemos dele. Isto quer dizer que um fato apenas é, o restante são nossas interpretações e reações;

- quando emitimos uma opinião, um julgamento, um conselho, uma crítica endereçada ao outro, não vai valer para o outro e sim estamos emitindo contra nós mesmos.

- se achamos que uma pessoa é “falsa” e isto nos incomoda, a falsidade que vemos nela é o reflexo da nossa própria falsidade, se achamos que uma pessoa é inteligente e isto nos encanta, a inteligência que vemos nela é o reflexo da nossa necessidade de nos sentirmos inteligentes. A pessoa que pode nos parecer falsa, ela também pode parecer verdadeira para outra pessoa, então, quem ela é? Ela é o reflexo do que vemos em nós.

Estes apontamentos nos mostram que o “outro” é um ser único, neutro e que não participa da nossa realidade. Só podemos nos relacionar com o outro a partir das nossas projeções. Não podemos entrar dentro da outra pessoa e ver o que ela vê, sentir o que ela sente, dizer o que ela diz, pois assim, seríamos o outro e não nós mesmos. Enxergarmos o “outro” a partir da nossa ótica, conceitos, valores e crenças.

Questionamos:
Se o outro não participa da nossa realidade, como, então podemos lhe conceder a remissão de uma culpa, divida ou pena a ele?

Conceder o perdão ao outro não seria uma projeção? Fazer algo que não se acredita?
O meu pai me ofendeu chamando-me de egoísta! Conseguirei perdoá-lo? Depois ele me pediu desculpas e eu o perdoei. Será?

Sob a ótica da Projeção de Sombra não é possível perdoar um “outro” fora de nós, mas sim, perdoar a nós próprios!

O meu pai apenas teceu um comentário, eu, porém, fiz uma interpretação, veio-me uma dor e agi movido por esta dor, sentindo-me ofendido.
Esta dor veio com o comentário dele ou ela já estava lá?
É difícil perdoá-lo por ele ser o meu pai ou é difícil me perdoar por ser filho dele?

Para iniciar o processo de concessão da remissão da pena devemos nos ater ao sentimento gerado na questão, o estar ofendido!
Por que me senti assim?
Ele me ofendeu realmente ou eu sou uma pessoa magoável?
O que significa para mim o conceito de “ofensa”? Como me afetou? Por que me afetou desta maneira?
O conflito está no que ele me disse ou no que eu senti?

Estes questionamentos fatalmente nos colocarão diante da nossa Verdade insofismável, a crença secreta, a verdade que está por detrás do sentimento de estar ofendido.

A cura?
Perdoar a mim mesmo!
Pedir perdão a Deus é pedir a Deus que me ajude a me perdoar!
Devemos confessar a nós mesmos os nossos sentimentos mais difíceis, secretos, proibidos, pecaminosos e perturbadores!
Ao confessar a nós mesmos a nossa própria verdade perceberemos que o outro não teve culpa de nada.
Eu me perdôo! Perdoar-me é estar em paz comigo mesmo!

Perdoar é...
Conceder a remissão de uma culpa, dívida ou pena a mim mesmo, pelo que penso, pelo que sinto, pelo que sou, pelo que creio.
Para perdoar o meu pai é preciso que eu me perdoe primeiro.

Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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TERAPIA!

terapia individual - marcellabianca.com.br

O que é terapia analítica para você? O que se faz em terapia? O que faz o terapeuta?

Apresento-lhe um conceito sobre terapia.

Basicamente, terapia é olhar para dentro, examinando-se sentimentos. É um encontro entre o cliente e o terapeuta. Quem busca sessão de terapia não é louco conforme diz a crendice popular, nem tampouco é paciente. A pessoa está contratando uma consultoria, porque está se sentindo desorganizada, no atual contexto de sua vida e busca uma ajuda profissional.

Neste encontro, terapeuta e cliente vão investigar as experiências emocionais do cliente, que envolvam dor, mágoa, raiva, ressentimento, frustração a fim de encontrar as verdadeiras causas que são as crenças pessoais secretamente escondidas no intimo do cliente.

O que se faz na terapia é conversar, pois toda terapia é um tratamento feito a base do diálogo. O cliente deve falar do que lhe dói. O terapeuta por sua vez age de forma diferente dos outros profissionais. Ele não diz o que o cliente tem, não dá conselhos, não dá opinião, não faz julgamentos e nem tece críticas. Ele ministra as medidas terapêuticas através de perguntinhas. O terapeuta pergunta.

Então, como o cliente consegue se organizar emocionalmente no seting terapêutico?
A pessoa ao ouvir a pergunta formulada, mergulha em seu caldeirão de sentimentos difíceis, perturbadores e inconfessáveis, indo cada vez mais fundo até esbarrar na crença causadora do problema, respondendo para si mesmo e não para o terapeuta.

A cura acontece quando o cliente confessa a si mesmo a sua própria verdade, ao ouvir o que está dizendo. O terapeuta auxilia a descida ao inconsciente perguntando sempre: quem é você? O que quer realmente?

Este conceito de terapia lhe faz sentido?

Agora vem três perguntas difíceis: Você acredita em terapia? Você acredita que se conhecer melhor será capaz de resolver os seus problemas? Você acredita que tendo informações a seu respeito mudará sua vida?

Se o conceito de terapia apresentado lhe fez sentido e se respondeu “sim” para as três questões, então, você está pronto para saber que terapia é uma forma de se adquirir autoconhecimento, ou seja, obter informações a respeito de si próprio. Apenas isso. Sendo assim, a questão recai sobre o método. Cada terapeuta tem o seu método próprio, aquele em que encontra todas as respostas para suas questões.

O método da Projeção de Sombra é a forma de se adquirir informações pessoais através da observação dos conteúdos internos refletidos em pessoas e acontecimentos. Quando você diz: a ignorância desta pessoa me irrita! Observe! O lado ignorante que você vê na pessoa é exatamente o teu lado ignorante do qual você foge, nega, não admite que tem. A descoberta do seu lado ignorante é uma informação valiosa a seu respeito. Quando você diz: a inteligência dessa pessoa me fascina! Observe! A inteligência que você vê na pessoa é a sua própria necessidade de ser ou de se sentir inteligente, que você reprime, recalca em seu interior. Esta descoberta é uma informação valiosa a seu respeito.

Assim, tudo o que te irrita, aborrece, incomoda são informações valiosas do que está mal resolvido dentro de você e tudo que te encanta, fascina, atrai, seduz são informações valiosas das suas próprias necessidades erótico-emocionais.

Como as informações a nosso respeito podem nos ajudar a resolver problemas?

Fazemos escolhas! Da hora em que acordamos à hora em que adormecemos. Nossa vida é fazer escolhas, temos a vida conforme o que escolhemos. Fazemos escolhas conscientes ou inconscientes, lúcidas ou automáticas. Os resultados são as conseqüências das nossas escolhas. As informações que adquirimos sobre nós influenciam as nossas escolhas. Fazer uma escolha sabendo quem somos e o que queremos sempre teremos resultados satisfatórios, caso contrário, amargamos o sentimento de frustração.

O objetivo do processo terapêutico é levar o cliente a enxergar e erradicar de si a crença que não faz mais sentido em sua vida. Crença não é aquilo que dizemos acreditar, é o que materializamos, manifestamos em nossas vidas, são nossos resultados. As crenças são declarações internas criadas em momento de dor, ou o fruto das observações realizadas na nossa primeira infância. Somos escravos destas sentenças. Elas podem ser percebidas quando emitimos algum tipo de crítica, julgamento, conselho, opinião, nos sentimentos difíceis, nas atitudes. As crenças internas só podem ser erradicadas com ajuda profissional, por causa das armadilhas emocionais.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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AGRADEÇO!

www.mensagenscomamor.com

Lancei o meu “barco” ao mar à zero hora do dia primeiro de janeiro, e agora me encontro perto do porto de chegada, que acontecerá na vigésima quarta hora do dia 31 de dezembro.

Feliz eu me encontro, pois singrei com sucesso os cinco mares!

Eu agradeço!

Eu agradeço pelas coisas que eu tinha quando iniciei a travessia: o desejo de alcançar minha cura emocional, o desejo de alcançar uma absoluta confiança no Construtor do Universo, o desejo de alcançar o meu auto-perdão, o desejo de promover uma diferença positiva na vida das pessoas.

Para singrar os mares, eu agradeço pelo que eu tinha em mãos: o método da Projeção de Sombra, que é o processo de adquirir autoconhecimento através da observação do reflexo dos meus conteúdos internos em pessoas e acontecimentos.

Na travessia do mar da Espiritualidade, eu agradeço pela percepção e descoberta que fiz sobre mim. Descobri que para alcançar a absoluta confiança no Construtor do Universo, foi preciso primeiro aprender a ter fé na Vida, e para alcançar a fé na Vida, foi preciso aprender a confiar o suficiente em mim.

Na travessia do mar do Profissional, eu agradeço pela percepção e descoberta da diferença entre trabalhar para o Ego e trabalhar para a Cura. Eu agradeço a entrada destas três afirmações positivas na minha vida: Eu Sou o Amor Atuando! Eu Sou o Amor em Expansão! Eu Sou Registrando o Amor em Todos os Meus Atos!

Na travessia do mar do Corporal, eu agradeço pela percepção e descoberta da consciência corporal. Reaprender a andar com os meus pés, reaprender a ficar em pé.

Na travessia do mar do Financeiro, eu agradeço pela percepção e descoberta da diferença entre ganhar pouco e gastar mal, pela erradicação do conceito de ganhar cada vez mais para aceitar o novo conceito de viver dentro do suficiente.

Na travessia do mar dos Relacionamentos eu agradeço pela percepção e descoberta do Amor Incondicional, aquela capacidade em me amar e me aceitar, sem exigir condições de mim mesmo. Á medida em que fui aparando as arestas com os vários “eus” conflitantes dentro de mim, percebi a melhora da minha relação com minha família, parentes e amigos.

Na travessia deste ano, não foi fácil me relacionar comigo. Muitas vezes tive que me pedir perdão. Foi muito difícil tirar minha projeção sobre o outro, reconhecer que o outro não nunca foi culpado pela minha infelicidade. Reconhecer que fiz escolhas o tempo todo,  que sempre houve uma escolha a ser feita, mesmo quando eu dizia que não havia escolhas, enxergar e admitir que o outro é um ser totalmente maravilhoso.

Feliz eu me encontro, por ter dado mais um passo em direção a mim! Eu agradeço!
Eu agradeço por você!

Eu agradeço a você pelo que me ajudou a descobrir sobre mim, pela oportunidade que me concedeu em mais de dez centenas de horas de relacionamento humano. Pela oportunidade de ter feito uma diferença positiva em sua vida. Tenha, você, sucesso e felicidades e que sua chegada seja coroada de êxito. Eu desejo que você se reúna com você e comemore a sua vitória pessoal sobre você mesmo! Quero te ver feliz!

Eu agradeço!

Eu te agradeço!

E assim o meu Jeangle Bells vai em ritmo de música, prazer e alegria!

Boas Festas!

Feliz Ano Novo!

Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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O NOSSO CONCEITO SOBRE O AMOR!

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Quando temos problemas e dificuldades em nossas relações afetivas, onde está o problema: Em nós? Nos parceiros? Ou no nosso conceito sobre o Amor?

Uma coisa é o que o Amor é, outra coisa é o que “pensamos” que o Amor seja. Temos um “achômetro” sobre o que o amor é e o que não é. Vivemos em função do conceito que temos sobre o Amor.

Alguém já disse que tudo na vida é relacionamento e todo relacionamento é projeção. Assim, o que sabemos sobre o Amor é uma “idealização”, uma projeção e manifestamos essas idealizações em nossos relacionamentos afetivos. Não conseguimos viver o que idealizamos, mas o que vivemos é exatamente a realidade do que sabemos sobre o Amor.

O Amor é uma Verdade absoluta, porém todos nós somos relativos em relação a ela. Nossas “verdades” pessoais são faces do Amor. Somos bilhões de faces diferentes do Amor e o próprio Amor é maior que isso.

O Amor se aprende. Amar se aprende, então nascemos para aprender sobre o Amor e com isso saber amar. Amar a tudo que existe. Mas como vamos amar tudo que existe se nossa consciência, dada a natureza humana, é discriminadora? Amar amigo e odiar inimigo? Não dizemos, muitas vezes, que  é mais fácil amar animais do que amar pessoas? As gerações antigas passaram o aprendizado sobre o Amor que adquiriram para as novas gerações e da mesma forma, a geração atual passará suas informações. Aprendemos e ensinamos sobre o Amor.

O que o Amor é, é algo que cada um vai descobrir dentro da sua verdade pessoal! O Amor irá se apresentar, em sua essência, ao buscador, quando ele encontrá-lo dentro de si mesmo. É um encontro pessoal, único, com uma sensação indescritível. Este contato com o Amor modifica toda a estrutura do buscador. Este descobriu o Amor dentro de si e vai manifestá-lo na Medicina, aquele encontrou o Amor e expressará na Engenharia.

E nos relacionamentos afetivos?
O que eu entendo sobre o que é o Amor? Como eu manifesto este conceito em minha vida? Como eu aprendi a respeito do amor no meu lar da infância? Como eu via a forma da minha mãe amar o meu pai? Como eu via a forma do meu pai amar a minha mãe? De quem eu realmente aprendi sobre o Amor? Qual é o meu estilo de amar? O meu estilo de amar é mais parecido com de quem? Com base no amor que foi vivido em meu lar da infância eu me animaria a me relacionar, namorar, casar, ter ligações íntimas? Estas questões mostram um pouco da estrutura do Amor em nós e esta estrutura irá se manifestar em nossos relacionamentos afetivos.

Ouvimos exaustivamente que primeiramente devemos nos amar, e esse amor por nós começa a transbordar e alcançar o próximo, ainda transbordando, alcança a Natureza e por fim alcança Deus. Mas o quanto nós acreditamos realmente nisso? É isto que expressamos realmente em nossas ligações íntimas? Quanto ainda iremos viver na depressão, no pânico, na ansiedade, na solidão a fim de reaprendermos as lições do Amor?

Temos inúmeras provas do quanto a ausência do Amor é prejudicial à Vida. Se um bebê não sobrevive sem o amor materno, como vamos viver sem nos amarmos a nós próprios?

Sendo assim a questão é:
Você buscador, qual caminho escolheu para encontrar o Amor dentro de si? Sofrimento também é um caminho, isto porque sofrer também é uma escolha.

Entramos nos relacionamentos com nossas crenças pessoais, se aprendemos que o outro deve ser dominado, é assim que vamos nos movimentar, levar o outro à submissão. Da mesma forma que se o outro aprendeu que relacionamento é companhia, pode ficar desapontado se nós nos formos a companhia como ele idealizou. Outra crença comum é abrir mão de nossas convicções para prevalecer as do outro. Como podemos ver, sempre o conflito de idealizações.

Se idealizamos que relacionamento afetivo é companheirismo, devemos perceber se estamos realmente vivendo este conceito, sendo assim, a sensação dentro da relação é de conforto. Mas se o bichinho da insatisfação aparecer, é chegada a hora de revermos nosso conceito sobre o Amor, sob pena de estarmos sofrendo duas vezes. Uma de não viver o que idealizamos e a outra de vivermos a nossa realidade. O problema não está no parceiro e sim no nosso conceito de Amor,. Neste caso, pode sinalizar que ainda não sabemos fazer companhia para nós próprios e queremos ter companhia através do outro dentro da relação. Queremos ter o que não acreditamos, pois não podemos ter companhia se não formos companhia primeiro. Quem necessita precisa receber primeiro não sabe dar o que recebe em troca.

Quando uma pessoa entrar em sua vida, que tal deixar de lado suas “idealizações”, convicções, paradigmas, seus conceitos, e se abrir a um novo aprendizado da face do amor que o outro é portador? É possível permitir que o outro descubra uma linda face do amor em você? Você pode se amar primeiro e depois compartilhar o seu amor com o outro? Importa o tipo de ligação íntima, sua duração, pois são todas construções psicológicas, se o Amor está batendo à sua porta?

É bom estarmos atentos que em toda relação existe um conflito entre o velho e o novo. A nova relação é nova por natureza, tudo é novo, sem precedentes, nada foi vivido antes, mas vamos projetar nela nossos velhos conceitos sobre o Amor fazendo que o velho absorva o novo e o Amor perca uma preciosa oportunidade. Tudo o que for vivido será um aprendizado, uma renovação do nosso conceito sobre o Amor. E os conflitos são saudáveis e a serviço do próprio Amor, mostrando-nos exatamente o que realmente devemos re-significar em nós.
Por Silvio Farranha Filho



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O QUE FAÇO, ENFIM, PARA VOCÊ ME AMAR, PAPAI e/ou MAMÃE?!


Todo ser humano tem necessidades, sejam fisiológicas, eróticas, emocionais, etc. As necessidades das pessoas dão origem às empresas cuja missão de vida é atendê-las.

Nós somos pessoas honestas, porém com necessidades. A razão do nosso viver é satisfazer as nossas necessidades. Há, porém uma necessidade central, inconsciente, originada da nossa relação com a nossa mãe quando éramos bebes que até hoje insistimos em atendê-la: a de receber o amor materno.  No contato com ela, com o seu corpo, com o seu seio, o leite materno que vinha fora apaziguava o caos existente dentro de nós. Um êxtase vivido outrora que até hoje sentimos saudade e que buscamos freneticamente revivê-lo através de nossas atitudes e escolhas nos relacionamentos afetivos.

Um lar gerado no Amor produz bebês desejados e amados, que quando crescem anseiam pela própria transcendência, pois tem algo de satisfeitos dentro de si mesmos. Um lar gerado no Desamor produz bebês carentes, cuja dor será o motivo de suas buscas para anestesiar ou mascarar, não fazendo outra coisa na vida a não ser buscar essa satisfação.

Através das exigências dos nossos pais somos educados para a Vida e os comandos familiares são fundamentais na nossa formação. Num lar onde reina o Amor, comandos como: Não! Não pode! Faz a criança crescer dando valor aos sentimentos, é verdadeira. Onde há o desamor estes mesmos comandos dão origens a tensões internas, pessoas falsas, onde a critica e censura modelam o caráter da criança, fazendo com que ela seja quem não é à procura do que não existe. Isto quer dizer que não somos mais bebês, nossos genitores não são mais os mesmos e o leite materno não existe mais.

O que posso fazer para você, enfim, gostar de mim mamãe/papai?
É o nosso clamor por amor, por aquilo que um dia nos satisfez plenamente. É o nosso grito aos nossos genitores em nos conceder o amor materno, pois ficamos estacionados na criança carente de amor, abrigo e proteção. O problema é que precisamos receber primeiro amor/leite materno  e não temos condições de dar amor em troca.

Diante desta necessidade infantil questione honestamente o que você busca nos relacionamentos afetivos, sob o disfarce de “companheirismo” é uma pessoa que o aceite como é? É alguém para cuidar de você, nutrir,  proteger?; Com coragem encare o desamor que há dentro de você e duvide que vá encontrar alguém que satisfaça essas necessidades, pois o outro também quer isto de você; Eleja alternativa para criar o Amor dentro de si e aí, sim, compartilhe deste amor com você próprio, com o outro,  Natureza, e com Deus/Deusa. Faça como as empresas, dê a si mesmo o que deseja. Amor é uma necessidade que só pode ser atendida por você mesmo(a). Amar a si é a sua missão de vida, pois o amor maternal não existe mais, porque já estamos crescidos.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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