Eu

Eu
O iceberg tem como propriedade a sua parte acima da superfície representa apenas 20% de seu tamanho total. Os restantes 80% ficam submersos. Por analogia, 20% do que sabemos sobre nós, está no nosso consciente e os 80% que não sabemos sobre nós, estão no nosso inconsciente.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Conflitos Emocionais!



CONFLITOS EMOCIONAIS
Por Silvio Farranha Filho – psicanalista
Somos seres emocionais, vivemos escravos das nossas emoções. A base das nossas emoções são exatamente os nossos desejos e anseios profundos. Os nossos anseios têm origem em nossas próprias crenças e convicções.
O conflito emocional surge quando temos a percepção de que as coisas não estão saindo conforme desejamos. Por consequência temos a polaridade desejos/anseios vividos x desejos/anseios não vividos.
Quando adoecemos não temos a percepção clara do que está nos fazendo sofrer, se é a vida que estamos vivendo ou se é a vida que não estamos vivendo.
O caminho que nos faz enxergar a verdade é justamente a somatização, ou seja, quando o anseio se manifesta fisicamente no corpo. Sabemos claramente que doenças, acidentes ou problemas são toques do inconsciente. Somos, então, compelidos a fazer uma imersão em nosso subconsciente a fim de olhar para aquilo que está abaixo da superfície.
A psicoterapia, seja analítica ou espiritual, é um bom método para acessar o subconsciente, pois  a função do subconsciente é trazer para a consciência aquilo que está inconsciente para nós.
A somatização, através da dor, tem o poder de vencer dois comportamentos que temos diante das coisas que estão dentro de nós e que nos incomodam: a fuga e a negação! Fugimos ou negamos da verdade dos nossos anseios mais profundos até que o sintoma nos faça parar e compreender a sua mensagem.
Se não dermos atenção aos toques, nossa vida está em rota de colisão com a morte. Assim, temos que olhar para as coisas que escondemos dos outros e também e de nós próprios por medo e vergonha, aquilo que reprimimos, negamos, recalcamos.
A Psicossomática diz que quando estamos vivendo o que desejamos não temos conflitos emocionais, por mais dificuldades que nosso corpo físico venha a experimentar, mas quando, as coisas não saem do jeito que queremos, é chegada a hora de um encontro verdadeiro com nossos sentimentos mais profundos, a fim de identificar e erradicar as crenças que os governam. É bom lembrarmos de que nossas crenças e convicções não residem nas nossas mentes, mas, sim, em nosso subconsciente, soterradas pelos nossos sentimentos e emoções.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

As Doenças e as Polaridades Masculina e Feminina!


AS DOENÇAS E AS POLARIDADES MASCULINA E FEMININA!
Por Silvio Farranha Filho – Psicanalista
Este assunto é extremamente extenso. Tento abordá-lo nestas poucas linhas. As lâminas são extraídas dos trabalhos “A Doença Como Caminho” de Thorwald Dethlefsen e de ”Linguagem do Corpo – vol. 1” de Cristina Cairo.
Quando digo eu, estou me separo de tudo aquilo que percebo como não-eu como tu. Ex. Eu sou honesto! Ele é desonesto! Eu reconheço o meu lado honesto, mas o meu lado desonesto, que não reconheço em mim, transfiro ao outro.
A consciência divide e classifica tudo em pares de opostos que ao ver são conflitantes e se excluem. Polos opostos estabelecem uma diferença, forçam a decidir e a fazer uma escolha. Dizemos sim a um e, ao mesmo tempo, não a outro dos elementos. Ex. guerra e paz são dois polos da mesma realidade.
Leis da Polaridade: Um polo depende do outro para existir e, se eliminar um deles, o outro desaparece. Um polo é extremamente oposto e ao mesmo tempo complementar ao outro. Quando um polo está ativo, o polo oposto está inativo. Quando um polo está tensionado ao extremo, provoca o surgimento do polo oposto.
Hemisférios cerebrais. A consciência humana tem sua expressão física no cérebro. O córtex se organiza em dois hemisférios, unidos pela “ponte” (corpus callosum). Ambas as metades do cérebro são diferentes uma da outra em suas funções, capacidades e áreas de responsabilidade.
Ao Hemisfério Esquerdo atribui-se a tarefa de subdividir analítica e racionalmente a experiência de mundo. Pensa de forma digital, define o quê, é responsável por lógica, linguagem(sintaxe, gramatica), hemisfério verbal, leitura, escrita, cálculos, contagem, pensamento linear, dependência do tempo, análise, foco, masculino, inteligência, consciente, esquerdo, atividade, ácido, yin, lado direito do corpo, etc.
Ao Hemisfério Direito atribui-se a tarefa em ter todas as funções polarizadas instantaneamente e por inteiro, todos os inter-relacionamentos complexos,                                                           todos os padrões e estruturas. Pensa de forma analógica, define o para quê, é responsável por  música, olfato, visão abrangente do mundo, pensamento analógico, atemporalidade, holismo, feminino, inconsciente, direito, passividade, alcalino, global, yang, lado esquerdo do corpo, etc.
O comportamento e a maneira de pensar derivam destes dois hemisférios. A parte mais desenvolvida provoca deficiências na outra. A dificuldade em comunicar-se, conflitos internos sem explicações, medos desordenados e uma série problemas emocionais podem levar a pessoa a “gerar” doenças, daí a importância de se harmonizar os hemisférios cerebrais.
Para equilibrar os dois hemisférios, é necessário praticar o lado que estiver menos em evidência. Ex. se estiver muito exposto à atividade deve-se migrar para a passividade.
Assim, as doenças ou acidentes se organizam: (Nesta análise considero apenas os hemisférios cerebrais).
No lado direito do corpo, yin, regido pelo hemisfério esquerdo do cérebro que está em desequilíbrio. Energia mental, crenças, intelecto.
Na mulher cuja essência é yin e no homem cuja essência é yang. Significa conflitos com homens que exerça poderes sobre suas emoções ou com o seu lado mental, auto cobrança excessiva, inflexibilidade consigo mesmo(a), culpa consciente ou inconsciente
No lado esquerdo do corpo, yang, regido pelo hemisfério direito do cérebro que está em desequilíbrio. Emoções negativas, emocional, sentimentos conflitantes.
Na mulher cuja essência é yin e no homem cuja essência é yang. Significa conflitos com mulheres que exerça poderes sobre suas emoções. Sentimentos e emoções negativas, mágoas, ressentimento, ódio, ciúmes, sentimento secreto de vingança.
Exemplo: somatizações na boca, cujo órgão é de polaridade feminina, (deixar entrar) mostra conflitos em que a pessoa não está aceitando ou não permitindo a entrada de algo em sua vida.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Somatização!


SOMATIZAÇÃO!
Por Silvio Farranha Filho – Psicanalista

Você acredita que as emoções criam enfermidades e acidentes?
Numa partida de futebol, o defensor dá um pontapé no atacante que lhe quebra a perna. Você acredita que o ferimento no jogador foi provocado pelo seu próprio emocional? Você acredita que a agressão feita pelo outro jogador foi também provocada pelo emocional dele? Você também acredita que o emocional dos dois jogadores estão ligados pelo mesmo motivo?

A resposta é “Sim!” para todas as questões.

O que é somatização?

Somatização é o processo das emoções se transformarem em sintomas físicos, em enfermidades ou acidentes. Quem explora esta ciência é a Psicossomática. Cada órgão do corpo humano processa determinadas emoções. Exemplo: as mãos. As mãos estão ligadas a tudo o que fazemos, trabalhos, atividades, tarefas, profissões. Quando estamos em conflito com o que estamos fazendo teremos enfermidades ou acidentes nas mãos. Neste caso o conflito pode estar sendo provocado por estarmos fazendo algo que não queremos ou que não acreditamos e evitamos entrar em contato com a verdade dos nossos desejos e anseios.

O sintoma físico é o toque que o nosso inconsciente nos dá para nos avisar que o nosso emocional está em rota de colisão com a enfermidade e a morte.

Thorwald Dethlefsen  em seu trabalho “A Doença Como Caminho” aponta o processo (toque do inconciente) numa escala crescente de sete niveis: 1-Expressão psíquicas (idéias, desejos, fantasias); 2-Distúrbios funcionais; 3-Distúrbios físicos agudos (inflamações, ferimentos, pequenos acidentes); 4-Distúrbios crônicos; 5-Processos incuráveis, modificação de órgãos, câncer; 6-Morte (por doença ou acidente); 7-Deformações congênitas e perturbações de nascença (karma).

O que provoca as emoções negativas são justamente as crenças e convicções pessoais. É sobre elas que devemos dar mais atenção. Diante de um sintoma, devemos nos valer da medicina tradicional, mas principalmente de uma investigação de nossos profundos anseios através da medicina psicossomática.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Ter o Que Deseja Te Faz Feliz?

asomadetodososafetos.com


TER O QUE DESEJA, TE FAZ FELIZ?
Por Silvio Farranha Filho – psicanalista

Reflita: Você é quem deseja ser?  Você tem o que deseja? Você faz o que gosta?
Se você é quem deseja ser ou tem o que deseja ou faz o que gosta, você de fato é ou está feliz de verdade?
Desejamos muitas coisas na vida! Desejamos coisas que não podemos ser, ter ou fazer, queremos coisas que não temos a menor noção do que sejam, almejamos coisas que quando alcançamos descobrimos que não queríamos aquilo, queremos coisas que quando temos não sabemos o que fazer com elas, desejamos coisas que não são importantes para nós.
O Universo cria caminhos para fazer chegar às nossas mãos os resultados dos nossos desejos. Qual o nosso retorno ao Universo pelo que conquistamos? Ter o que desejamos é sinônimo de felicidade? O que fazemos com o que conquistamos e por tabela com o que entendemos por sucessos amargos?
Nossos desejos não vividos ou realizados têm sido a maior causa dos nossos sofrimentos. Que dizer quando alcançamos algo desejado e nos lançamos imediatamente à conquista de outra coisa?
Uma pessoa desejava mudar de cidade porque achava que onde morava não era feliz. Mudou-se. Tempo depois alegava não estar feliz na nova cidade. Voltou à cidade natal e ainda continua se sentindo infeliz! Em cidades litorâneas é comum encontrarmos imóveis abandonados quando cada um foi o sonho de felicidade de seu proprietário. Por que isto acontece?
Que desejo na esfera do ser, ter e fazer, ao ser alcançado nos farão felizes de verdade ou gratificará as nossas almas?
É de fundamental importância investigar a relação desejo x felicidade ao estabelecer algo que decidimos ter e se a sua conquista realmente nos tornará felizes.

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Vida Íntima!


VIDA ÍNTIMA!
Por Silvio Farranha Filho – psicanalista

Ouvimos constantemente frases do tipo: “Eu Interior”; “A resposta está dentro de você!”, “Busque em si mesmo(a)!”,  “Despertar da consciência”, mas, onde fica este lugar dentro de nós, portador de tais informações?
Convido-o(a) realizar uma tarefa simples, que eu denomino de “Dinâmica da Desconexão”. Neste momento e por um momento, desligue-se do seu trabalho, casa, móveis, carro, de cada pessoa com quem convive, celular, computador, relógio, pet(s), etc. Tire todos os “plugs” das tomadas de tudo que te envolve. Desconecte-se.
Ao realizar esta tarefa, o que fica?
Pode advir uma sensação de terror, medo, algo assustador, estranho, perplexidade e uma percepção de “Eu”, nada, vazio, dor, solidão, falta de sentido. O que fica é exatamente a parte de nós que denominamos “Eu Interior” ou “Essência”. Eu particularmente a chamo de “Vida Íntima!
A vida íntima é a nossa parte central. Aquela parte de nós que somente nós conhecemos e temos acesso. Nossa verdade incontestável. A verdadeira realidade. Ela contém a forma como vemos a vida, todas as nossas respostas e armazena tudo o que sabemos sobre nós. Composta por crenças, sensações, pensamentos, sentimentos, a maioria difíceis, perturbadores, pecaminosos, inconfessáveis, inclusive para nós próprios. Todo material depositado nesta parte de nós fica intacto pela vida toda, aguardando por nosso acesso e mudanças. Este material faz pressão e se manifesta em tudo que está “plugado” em nós. Não acessamos esta parte de nós, ou porque estamos fugindo e/ou negando sua existência. Temos a vida íntima, que escondemos dos outros, por vergonha e a nossa vida pública, com os outros onde usamos “máscaras”.
A vida íntima é semelhante a uma casa situada numa ilha em pleno mar revolto, com uma ponte de acesso que somente nós cabemos nela e que está ardendo em chamas impedindo a entrada. As chamas são as nossas crenças. Para apagar o incêndio devemos levar a água em nossas mãos, atravessar a ponte, adentrar a casa e jogá-la no foco do incêndio.
Na dinâmica da desconexão, num flash, nos aproximamos desta casa ou vida íntima.  Temos a percepção do que ela está ardendo, se prazer ou dor e  como a nossa vida está sendo afetada.
A dificuldade em acessar a vida íntima é porque ela dói. Fugimos da dor buscando freneticamente o prazer. Cada “plug” é uma proposta original de prazer. O início é sempre prazeroso, mas lentamente vamos sentindo na proposta a mesma chama que emana da nossa vida íntima.
Se naquele “Eu” encontrado arde a dor do vazio, então iremos perceber o vazio em todas as escolhas feitas. Seremos movidos por uma necessidade imensa de preenchimento, de encontrar algo que está faltando. Se dor da solidão, estamos sempre nos sentindo solitários, sem conexão, ausentes da nossa presença na nossa vida. Se dor da falta de sentido, tudo a nossa volta perde o sentido, nada mais faz sentido. Assim, giramos sempre em torno de encontrar algo que está faltando, que dê sentido, que nos conecte e nos faça companhia.
Ghandi descobriu o poder da vida intima ao dizer: “Tudo está bem, quando eu estou bem, mesmo que tudo à minha volta esteja mal. Tudo está mal, quando eu estou mal, mesmo que tudo à minha volta esteja bem!” .
Como, então, tratar da vida íntima?
Minha sugestão é através de um jogo de raciocínios, onde utilizamos uma lógica, independente e imparcial, para detectar incoerências, paradoxos, inconsistências e incompatibilidades entre as escolhas e a vida íntima. A elaboração final é a água com que devemos apagar o incêndio. Para isto vamos utilizar como chave a palavra importante!”.
Vamos dar um valor à chave “importante”. Quando realizamos uma tarefa extremamente prazerosa, na feitura dela não sentimos cansaço, fome, sede, sono, não percebemos o telefone tocando, pessoas conversando, etc. somente a tarefa é que importa, nada mais. Assim, importante é igual a algo extremamente prazeroso, que preenche, conecta e dá sentido.
Alguns jogos de raciocínio: Se o vazio reina em minha vida íntima, então algo externo irá preencher? Então, o meu emprego, o meu relacionamento são tapa-buracos? Se nada faz sentido, então, quando terminarão minhas buscas? Se a solidão campeia em meu íntimo, então, “rolar telas” nas redes sociais me dará a sensação de conexão e companhia? Se isto de fato é importante para mim, então, porque me preocupo com aquilo?  O que realmente é importante? Se a dor reina em minha vida íntima, então, estou numa busca frenética para sentir prazer? Para curar? Para aliviar a dor? Qual é a minha verdade?
Se o prazer, a alegria de viver reina em minha vida íntima, então, sentirei a mesma sensação em minhas escolhas? Posso dizer que tais escolhas estão próximas da minha natureza?
A verdade é inconteste, o prazer e a alegria de viver ao reinarem em nossa vida íntima, tudo a nossa volta têm conexão, sentido e preenchimento.

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Qual o Teu Lugar?

Centro Espírita Jesus de Nazaré

PROGRAMA TERAPÊUTICO “ O HOMEM DA NOVA ERA!”
Reflexões: Qual o teu lugar?
Por Silvio Farranha Filho – Psicanalista

A Nova Era é alguma coisa já definida, aguardando a nossa chegada ou é um patamar que poderemos atingir a partir do nosso momento atual?
Meu amigo homem, você que habita um corpo masculino, convido-o a algumas reflexões, pois todos nós estamos engajados na transição deste momento.
Observe: que ordem de nascimento você é em sua família?
Desde o primogênito ao caçula, você obedece a uma ordem, tem um lugar, uma importância e tem um papel a cumprir.
Sabemos que um jogador quando fora de sua posição torna-se vulnerável e compromete a equipe. Observe o menino que habita dentro de você! Habita?
Qual o seu lugar na sua família de origem? Qual o seu papel enquanto filho, irmão, neto, primo, sobrinho? enteado? adotivo?
Em sua família atualmente constituída qual a sua importância e seu papel enquanto  parceiro, pai? padrasto?
Uma pesquisadora está acionando a ONU sobre um grave problema que está encontrando na selva africana. As leoas estão disputando território com outras leoas e se constituindo líderes de seus grupos. O problema é consequência dos caçadores ilegais estarem matando os jovens leões machos, responsáveis pela transmissão dos padrões da espécie aos descendentes.
Meu amigo, qual o teu nível de consciência e empoderamento sobre o teu lugar, o teu território, o teu quadrado? E qual o seu papel?
Desejo-lhe boas reflexões e expresse suas elaborações na página “O Homem da Nova Era” no Facebook  e nos encontros do Boteco Emocional.

Silvio Farranha Filho é um dos facilitadores do Projeto “O Homem da Nova Era” promovido pelo Spaço Natureza & Terapias.

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O Ponto de Partida!

Centro Espírita Jesus de Nazaré

PROJETO “ O HOMEM DA NOVA ERA!”
Reflexões: O Ponto de Partida!
Por Silvio Farranha Filho – Psicanalista

A Nova Era é alguma coisa já definida, aguardando a nossa chegada ou é um patamar que poderemos adquirir a partir do nosso momento atual?
Figuradamente, partimos do ponto A para chegarmos ao ponto B. Por mais auspicioso seja o ponto B, não temos certeza, somente quando lá chegarmos. Mas a certeza única que temos é o ponto de partida e, a partir dele, temos consciência de onde estamos.
Assim, para falarmos no homem da nova era, precisamos falar no homem atual e antes de falarmos do homem adulto é importante falar do menino, do menino que habita dentro dele.
Caro amigo homem , por gentileza, responda estas questões:
- o que é ser menino? o que é ser moço? o que é ser homem? o que é ser marido? o que é ser pai? o que é ser avô? o que é ser amante?  o que é ser masculino?  você é homem ou apenas pertence ao sexo masculino? Qual a diferença entre ser homem e ser do sexo masculino?
O menino (os sete primeiros anos)!
É o período onde somos mais frágeis e vulneráveis, não temos uma percepção de nós mesmos e o outro é preponderante porque que nos alimenta. Todas as experiências vividas no lar da infância, com suas respectivas mensagens são gravadas em nosso subconsciente. Estas mensagens subliminares comandarão a nossa forma de viver. Seguimos estas mensagens de forma escrava.
No lar da infância o menino aprende a ter uma percepção de si e ter uma percepção do outro. O seu crescimento físico e psicológico devem seguir juntos. Caso contrário o crescimento físico continua, mas a maturidade estaciona. A criança interna fica estacionada a uma área do período infantil.
Mesmo num corpo de adulto, com experiências mais complexas, o homem continua a ser regido por uma criança interna ávida, carente, narcisista por cuidados, satisfação e segurança e por conseguinte imatura por exigir do outro que lhe dê ou atenda tais necessidades.
Caro amigo, responda:
Você percebe a presença de motivos confusos em suas ações? o quanto você é manipulador com o outro? Consegue lidar com as verdades desagradáveis a seu respeito? Coloca-se no lugar do outro? Dá a si mesmo o que cobra do outro? Dá ao outro o que você cobra dele?
Desejo-lhe boas reflexões!

Silvio Farranha Filho é um dos facilitadores do Projeto “O Homem da Nova Era” promovido pelo Spaço Natureza & Terapias.

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O Homem da Nova Era!

Centro Espírita Jesus de Nazaré

PROGRAMA TERAPÊUTICO: “ O HOMEM DA NOVA ERA!”
Reflexões: A NOVA ERA!
Por Silvio Farranha Filho – Psicanalista

Há muito, se tem anunciado a Era de Aquário ou Nova Era, cujo advento levará o homem a novo patamar evolutivo. O homem atualmente é um pré-candidato ao ingresso neste novo plano de vida atravessando um processo de transição.
As questões básicas são: como devemos nos portar e onde investir nossas energias em nossa vida cotidiana a fim de conquistar tal merecimento?
Há diversos caminhos, com certeza, e todos levarão ao mesmo fim.
O Programa terapêutico “O Homem da Nova Era” promovido pelo Spaço Natureza & Terapias também está engajado na busca da preparação do homem para este porvir em vários aspectos e abordagens, concentrando as suas ações ao gênero masculino.
O movimento do Programa terapêutico  “O Homem da Nova Era”, composto por uma equipe multidisciplinar de terapeutas, visa três instâncias:
1ª. Orientar a Razão
Nesta, o movimento é direcionado a um conjunto de reflexões com o objetivo de despertar a pessoa para a Nova Era.
2ª. Amparar sentimentos
Nesta, o movimento é direcionado ao contato do homem com os seus sentimentos, através do “Boteco Emocional”, em encontros presenciais com dinâmicas terapêuticas, a fim de posicionar o homem diante da Nova Era.
3ª. Iluminar a consciência
Nesta, o homem já mais reflexivo e sabendo lidar com os seus sentimentos adentrará nas questões fundamentais, extremamente profundas, sobre a Nova Era.
De nossa parte, convidamos você, caro amigo, a trilhar um caminho reflexivo para auxiliar o seu despertar consciencial, onde as lâminas apresentadas exortam a uma busca pelas respostas o que promoverá o verdadeiro nível de consciência sobre a Nova Era.
Boas reflexões!

Silvio Farranha Filho é um dos facilitadores do Projeto “O Homem da Nova Era” promovido pelo Spaço Natureza & Terapias.

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sexta-feira, 31 de maio de 2019

A Importância do Outro!

www.pensador.com

A IMPORTÂNCIA DO OUTRO!
Por Silvio Farranha Filho – Psicanalista
Qual a importância do “outro” na nossa vida?
Quando bebês, nós não sabemos quem somos, não temos identidade própria, mas temos uma grande percepção de quem nos dá o alimento e nos apaixonamos por ela, tem início a nossa relação com o outro!
Esta relação sutil -eu não sei quem eu sou, mas te percebo totalmente- constitui numa marca mnêmica que nos acompanhará a vida toda, de forma inconsciente. A mãe é preponderante. O outro fora de nós é preponderante! Assim, na vida adulta, entramos nos relacionamentos com pouca percepção de nós mesmos e com total projeção sobre o outro.
É no lar da infância que aprendemos a ter consciência sobre nós (percepção do si mesmo, ou eu mesmo, ou ego) e ter consciência sobre o outro.
No período infantil, principalmente nos primeiros sete anos, toda  experiência vivida com a genitora (ou responsável por nossa formação) marcará nossa polaridade feminina e a relação com as mulheres. O que for vivido com o genitor (ou figura masculina) marcará a polaridade masculina e a relação com homens.
Como a marca mnêmica é inconsciente, chegamos à vida adulta escravos de uma criança psicológica extremamente carente, com pouquíssima noção de si mesma e exigindo do outro a total obrigação e responsabilidade em lhe dar cuidados, satisfação e segurança. Mesmo em corpo adulto, com experiências mais complexas, vivemos a favor desta criança imaterial.
A conquista da nossa maturidade é justamente ter consciência desta criança interna, de seus desejos narcisistas e tirar a responsabilidade transferida ao outro em cuidar dela. O despertar consciencial consiste em se ter consciência sobre o si mesmo, sobre o outro e a si mesmo como outro!
O outro é nossa referência!
O outro existe para que tenhamos consciência sobre nós mesmos, mas como faremos isto se nossa criança interna está constantemente exigindo tetas e mamadeiras?
Nossa criança interna é narcisista, ou seja, só pensa nela interminavelmente e busca no outro a satisfação de suas necessidades e faz isto através de jogos de poder, sistemas de controle e de um imenso desejo de “colonizar” o outro.
Quanto menos consciência do si mesmo menos percepção temos do outro e como consequência mais nos precipitamos sobre ele. Agimos com uma urgente necessidade de nos impormos sobre ele, com risco de agir com  violência nos relacionamentos íntimos, e nestes casos a mensagem que a criança interna carrega é a de que “eu morrerei se eu não tiver você sob meu controle”.
O outro está lá para que nos tornemos conscientes de nós mesmos. Sem sua presença não temos referência própria. O outro nos diz quem somos. Adquirimos individualidade compreendendo o coletivo onde estamos inseridos. O papel do outro é ser exatamente o outro. O outro está para permitir o engrandecimento e apoio mútuo nas relações e nas jornadas pessoais de cada um. Quanto mais fraco o nosso ego, mais imaturos nos tornamos e puxamos o outro para esta imaturidade.
Lidamos conosco através do outro. Devemos vencer o hábito e o medo da mudança e termos a permissão de vivermos nossas próprias jornadas e recusando o desejo de transferir para o outro a responsabilidade que nos cabe de cuidar de nós mesmos.


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