Eu

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O iceberg tem como propriedade a sua parte acima da superfície representa apenas 20% de seu tamanho total. Os restantes 80% ficam submersos. Por analogia, 20% do que sabemos sobre nós, está no nosso consciente e os 80% que não sabemos sobre nós, estão no nosso inconsciente.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

MEDO DO FIM!



“O medo do fim não faz mais efeito em mim o prazer de recomeçar paira sobre um clima sublime que está sobre o ar”, este é um verso da musica “Medo do Fim” da banda Aliados 13, que nos trás em sua essência uma importante mensagem: cultuar a vida, respeitando a sua transitoriedade.

Via de regra cultua-se o fim. O que nós mais tememos é a morte, o fim do que é conhecido, sofremos ao lado da presa, nos documentários sobre a vida dos animais na selva, porque estamos presenciando o fim da vida para ela. Temos imenso horror ao que acaba, ao que passa. Sofremos indescritivelmente quando perdemos o apego e a ilusão, fim do que eu era, fim do que eu tinha, fim do que eu fazia.

Pregamos que amamos a vida, a beleza, o amor, mas quais são os verdadeiros sentimentos, pensamentos, emoções que sentimos quando o nosso vizinho demonstra que está realmente feliz? Quando o sol surge no horizonte o que cultuamos, o fim da noite ou a graça da oportunidade de viver mais um dia? Quando o sol se põe, o que cultuamos, o fim do dia ou a oportunidade de gozarmos a noite? Dizemos sempre: “- eu não estava preparado para o fim da religião, ou do trabalho, do dinheiro, da saúde, ou do relacionamento, etc. Em que realmente não estamos preparados? para o início? para o fim? para o “enquanto dure”? Talvez, o nosso vizinho esteja desfrutando das oportunidades que pairam no ar para ele.

A vida nos acontece, nela tudo é transitório, tudo se renova, tudo se transforma, ou seja, TUDO MUDA e muito pouco podemos fazer a vida  acontecer, então vamos mudar a nossa atitude diante do nosso momento presente mudando a nossa convicção interna de que tudo tem um fim, para “- agora, é hora de...” e viver com intensidade entre o que se iniciou e o seu inevitável fim, porém, se quisermos realmente cultuar o fim, que tal, cultuarmos o fim dos nossos sentimentos e pensamentos arcaicos, cristalizados, antigos ou obsoletos?
Por Silvio Farranha Filho, psicanalista


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