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Antes de iniciarmos as reflexões, solicito sua
gentileza em escrever numa folha de papel a sua definição sobre o que é o amor.
O que significa para você a palavra AMOR?
As laminas a seguir estão baseadas na relação dos
nossos genitores. Você, porem, considere aquelas pessoas que exerceram muita
influencia em sua vida.
Experimente agora responder estas questões:
-
como você via a forma do seu pai amar a sua mãe? Resuma em uma única palavra
a forma dele amar.
-
Como você via a forma da sua mãe amar o seu pai? Novamente, em uma palavra.
A forma como nossos genitores se amavam exerce muita
influencia no nosso conceito sobre o que é o amor.
Responda:
-
com base nas formas de amar das pessoas que você elencou, o
que significa para você a palavra AMOR? Compare sua definição com a
resposta que deu inicialmente.
Aí está a sua convicção sobre o Amor. A sua resposta
inicial é a sua projeção sobre o amor. Esta agora é a sua realidade em relação ao
Amor. Somos escravos das nossas convicções. Manifestamos nossas crenças em
nossos resultados. É aqui onde deve ocorrer a mudança. Mudar o significado.
Todos os relacionamentos que você experimentou tinha a proposta de levar você a
re-significar o conceito sobre o Amor.
Responda:
-
com base nas formas de amar das pessoas que você elencou, você se
animaria a casar? A se relacionar? A se entregar num relacionamento?
Esta resposta indica a direção que damos aos nossos
relacionamentos, às alternativas que buscamos. Se o que desejamos não se
manifesta, podemos encontrar nesta resposta a origem do problema.
Responda:
-
qual é a forma de você amar? Como você ama?
-
O seu estilo de amar é mais parecido com o do seu pai ou da sua mãe?
O nosso jeito de amar reflete nossas crenças sobre o Amor.
Os parceiros têm cada um o seu jeito de amar, o seu estilo que aprendido em seu
passado vendo como o Amor se manifestava. Os estilos entram na relação e os
conflitos têm o poder de alinhar os estilos, aparando arestas, ajeitando, consertando,
ajustando. Duas escolas diferentes, cada um com a sua própria riqueza.
Responda:
-
por que as pessoas casam? Se unem? Estabelecem
relacionamentos íntimos e significativos?
As respostas para esta questão dão indicativos sobre quem
você é, sobre o que você quer em sua busca de viver a experiência do Amor.
Não há respostas certas, apenas respostas, informações a
nosso respeito. Cada parceiro leva sua bagagem (crenças e convicções) sobre o
Amor para a relação. Conflitos nos relacionamentos não são provocados pelos
parceiros, são promovidos pelas crenças que cada um carrega sobre o que é o
Amor.
Relacionamento afetivo é o encontro de conceitos e faces
diferentes sobre o Amor, dos estilos diferentes de amar. Não há estilo melhor
ou pior. Há estilos! Uma vez iniciada a relação, ela tem por si só o desafio de
promover os alinhamentos e encaixes dos diversos estilos.
Relacionamentos longos refletem o quanto os parceiros já
se alinharam, se encaixaram um ao outro. Daí a impossibilidade de tal encaixe
dos estilos ocorrer nos primeiros momentos da relação. É preciso do concurso do
tempo, dos conflitos e da disposição dos parceiros em se permitirem viver o
processo transformador.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista
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