Eu

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O iceberg tem como propriedade a sua parte acima da superfície representa apenas 20% de seu tamanho total. Os restantes 80% ficam submersos. Por analogia, 20% do que sabemos sobre nós, está no nosso consciente e os 80% que não sabemos sobre nós, estão no nosso inconsciente.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O ESTILO DE AMAR NA RELAÇÃO AFETIVA!

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Antes de iniciarmos as reflexões, solicito sua gentileza em escrever numa folha de papel a sua definição sobre o que é o amor.
O que significa para você a palavra AMOR?

As laminas a seguir estão baseadas na relação dos nossos genitores. Você, porem, considere aquelas pessoas que exerceram muita influencia em sua vida.

Experimente agora responder estas questões:
-         como você via a forma do seu pai amar a sua mãe? Resuma em uma única palavra a forma dele amar.
-         Como você via a forma da sua mãe amar o seu pai? Novamente, em uma palavra.

A forma como nossos genitores se amavam exerce muita influencia no nosso conceito sobre o que é o amor.

Responda:
-         com base nas formas de amar das pessoas que você elencou, o que significa para você a palavra AMOR? Compare sua definição com a resposta que deu inicialmente.
Aí está a sua convicção sobre o Amor. A sua resposta inicial é a sua projeção sobre o amor. Esta agora é a sua realidade em relação ao Amor. Somos escravos das nossas convicções. Manifestamos nossas crenças em nossos resultados. É aqui onde deve ocorrer a mudança. Mudar o significado. Todos os relacionamentos que você experimentou tinha a proposta de levar você a re-significar o conceito sobre o Amor.

Responda:
-         com base nas formas de amar das pessoas que você elencou, você se animaria a casar? A se relacionar? A se entregar num relacionamento?

Esta resposta indica a direção que damos aos nossos relacionamentos, às alternativas que buscamos. Se o que desejamos não se manifesta, podemos encontrar nesta resposta a origem do problema.

Responda:
-         qual é a forma de você amar? Como você ama?
-         O seu estilo de amar é mais parecido com o do seu pai ou da sua mãe?
O nosso jeito de amar reflete nossas crenças sobre o Amor. Os parceiros têm cada um o seu jeito de amar, o seu estilo que aprendido em seu passado vendo como o Amor se manifestava. Os estilos entram na relação e os conflitos têm o poder de alinhar os estilos, aparando arestas, ajeitando, consertando, ajustando. Duas escolas diferentes, cada um com a sua própria riqueza.

Responda:
-         por que as pessoas casam? Se unem? Estabelecem relacionamentos íntimos e significativos?
As respostas para esta questão dão indicativos sobre quem você é, sobre o que você quer em sua busca de viver a experiência do Amor.

Não há respostas certas, apenas respostas, informações a nosso respeito. Cada parceiro leva sua bagagem (crenças e convicções) sobre o Amor para a relação. Conflitos nos relacionamentos não são provocados pelos parceiros, são promovidos pelas crenças que cada um carrega sobre o que é o Amor.

Relacionamento afetivo é o encontro de conceitos e faces diferentes sobre o Amor, dos estilos diferentes de amar. Não há estilo melhor ou pior. Há estilos! Uma vez iniciada a relação, ela tem por si só o desafio de promover os alinhamentos e encaixes dos diversos estilos.

Relacionamentos longos refletem o quanto os parceiros já se alinharam, se encaixaram um ao outro. Daí a impossibilidade de tal encaixe dos estilos ocorrer nos primeiros momentos da relação. É preciso do concurso do tempo, dos conflitos e da disposição dos parceiros em se permitirem viver o processo transformador.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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