Eu

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O iceberg tem como propriedade a sua parte acima da superfície representa apenas 20% de seu tamanho total. Os restantes 80% ficam submersos. Por analogia, 20% do que sabemos sobre nós, está no nosso consciente e os 80% que não sabemos sobre nós, estão no nosso inconsciente.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

REGRAS DO AMOR!

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“Amarás ao Senhor teu Deus e ao próximo como a ti mesmo! – Jesus (Lucas 27:10)

“Estar vivo significa que ocupamos a casa do amor e devemos seguir suas regras.” I.Vanzant – Enquanto o Amor Não Vem!

A vida humana, como em todo o Universo, se manifesta através de leis imutáveis, se processando nos âmbitos físico, psicológico e espiritual, com cada esfera regendo-se conforme suas próprias normas.

Na área dos relacionamentos o Amor é quem rege todas as regras.

A regra áurea estabelecida por Jesus determina: o amor a Deus, o amor a si próprio e o amor ao próximo. Todo sofrimento humano é causado justamente por se desrespeitar estas determinações.

Podemos então inferir que o Amor Próprio (que é a nossa capacidade de nos amar), transborda de nós e alcança o Amor Incondicional (que é a nossa capacidade de amar um outro fora de nós) que, continuando a transbordar de nós, atinge o Amor Universal (que é a nossa capacidade de amar a Natureza e a Deus).

Aprendemos sobre o Amor vendo como o Amor se manifesta em nossos lares, principalmente o da infância e adolescência. Através da nossa visão pessoal de como nossos genitores, ou responsáveis, se ama um ao outro, criamos conceitos, valores, crenças, convicções e paradigmas pessoais que, ao serem vividos em nossas experiências relacionais, criam enorme confusão e sofrimento.

Tal sofrimento nos faz perceber o quanto nossa visão está distorcida e perniciosa em relação ao verdadeiro Amor, daí o convite inevitável para re-significar o nosso conceito sobre o Amor.

O primeiro passo para re-significar o conceito de Amor dentro de nós é justamente resgatar a nossa capacidade de nos amar.

O resgate do amor-próprio exige de nós diversas percepções e descobertas:
- que amamos, apaixonamos, admiramos no outro exatamente o que nos falta, aquilo que devemos nos dar por nossas próprias mãos. O outro não consegue nos dar aquilo que não damos a nós mesmos;
- que ficamos irritados, incomodados, aborrecidos e até mesmo odiamos no outro tudo aquilo que odiamos em nós, tudo aquilo que fugimos ou negamos de nós, mas que temos o trabalho pessoal de corrigir e resolver. O outro apenas nos mostra o que necessita ser resolvido em nosso interior;
- que somente seremos amados pelo outro se nos amarmos primeiramente. O outro só pode nos dar o que nos damos. Questão: o que devo ter em mim para eu poder amar esta pessoa do jeito que ela é?;
- que compartilhamos com o outro exatamente o que temos! Se falamos que temos Amor, mas no mais profundo de nós reina solidão, vazio de amor e de prazer, faremos escolhas baseadas nestes sentimentos mais profundos. Isto quer dizer que a forma com que o outro nos tratar estará denunciando o que somos de verdade, não estamos em condições nem de dar e nem de receber amor;
- que se temos solidão, significa que falta a nossa própria presença em nossa própria vida, assim, desenvolvemos uma busca frenética por companhia, diversão e distração. Ao projetarmos esta busca no outro, nos tornamos “pesados” para que ele nos possa amar.
- que dizemos que acreditamos no Amor, mas de forma inconsciente manifestamos o Desamor, os resultados deste paradoxo nos mostram que estar numa relação com o outro significa estar numa relação com nós mesmos;
- que se estamos num relacionamento e não experimentamos o Encantamento da Vida, algo está errado com a nossa convicção sobre o que é o Amor. Se acreditarmos no Amor e não estamos recebendo o Amor, há algo errado com a nossa identidade afetiva. É hora de saber quem somos realmente e o que desejamos verdadeiramente.
- que há um paradigma interessante sobre o Amor, que infelizmente desconheço a autoria, que diz: “Seja feliz por ser quem você é, assim fará exatamente o que deve ser feito e como conseqüência terá tudo o que quiser”,.

Estamos nos sentindo felizes em todas as áreas da nossa vida?
Veja bem, todas ao mesmo tempo. Então nossas crenças pessoais estão em conformidade com o Amor. Nossas escolhas, decisões e atitudes estão sendo influenciadas pelo que conhecemos de nós. Estamos seguindo as regras do Amor, não importando o tipo de vida que estamos tendo.

Mas se estamos experimentando conflitos, sofrimentos, tristezas, enfermidades, pobreza psíquica, física, espiritual, então, não estamos seguindo as regras do Amor. Estas coisas estão nos acontecendo para que aprendamos sobre o que é o Amor verdadeiro. É desta forma que o Amor trabalha a nosso favor, pelo sofrimento ele reajusta as nossas crenças pessoais e nos enquadra nas verdadeiras regras do Amor.
Por Silvio Farranha Filho - psicnalise

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