Eu

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O iceberg tem como propriedade a sua parte acima da superfície representa apenas 20% de seu tamanho total. Os restantes 80% ficam submersos. Por analogia, 20% do que sabemos sobre nós, está no nosso consciente e os 80% que não sabemos sobre nós, estão no nosso inconsciente.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

AUTOCONHECIMENTO!

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Autoconhecimento é o conjunto de informações que temos a nosso respeito.

Questões:
Para quê estas informações servem?
Ter informações a meu respeito é o mesmo que ter autoconhecimento?
Após ler um perfil psicológico onde eu me enquadro é a garantia de que eu já me conheço?

É possível que, o que entendemos por autoconhecimento seja algo diferente do que realmente é.

Sim! Há milhares de fontes de informações a nosso respeito no ar e todas elas são absolutamente verdadeiras. Porém dependendo do que entendemos por ser autoconhecimento podemos nos tornar simplesmente uma enciclopédia, com informações teóricas minimamente vividas. Novamente, para que as informações a nosso respeito servem?

Todas as pessoas fazem escolhas, sejam da hora que acordam até a hora que adormecem, do dia primeiro ao ultimo dia do ano, do momento que nascem até o ultimo suspiro de vida. Isto nos leva a crer que  nascer nos dá uma missão de aprender a fazer a escolha certa, durante toda a existência. Ao final da vida, iremos constatar que nossa vida foi o resultado de nossas escolhas. Escolhas conscientes ou inconscientes, pensadas ou automáticas, de boa vontade ou forçadas, sempre fazemos uma escolha.

O autoconhecimento, então, influencia as nossas escolhas. Tomar uma decisão, baseada no que sabemos sobre nós é muito melhor do que tomar uma decisão estando cegos de nós. O que sabemos sobre nós faz uma diferença positiva no momento da escolha e a conseqüente decisão trará resultados sempre positivos.

Como disse mais acima, podemos ter muitas fontes de informações e basta acessá-las para estarem disponíveis. Penso que o mais interessante é o modo como obtemos as informações. O jeito interessante é a nossa capacidade de extrair lições das nossas próprias experiências. Após a vivência de uma experiência devemos nos perguntar quais foram as lições que tiramos dela, verificar o que realmente aprendemos sobre nós.

Antes de fazermos uma escolha, podemos fazer algumas perguntas a nós mesmos: quem sou eu nesta questão? O que eu quero realmente ao tomar esta ou aquela decisão? O que estou realmente disposto a fazer para ter o que desejo? O que estou sentindo nesta situação? como eu estou me sentindo? O que estou realmente fazendo com o que estou sentindo? As respostas nos levarão ao melhor posicionamento na questão e a escolha correta se apresenta tranquilamente. Os resultados, além de satisfatórios, podem nos trazer ainda mais lições.

Qual a diferença, então?
A diferença está na fonte. A fonte interna! Buscamos informações a nosso respeito em nossa própria fonte, que somadas, às informações externas, o nosso processo de escolha torna-se imbatível. Somos felizes por sermos quem somos, fazemos o que realmente devemos fazer e temos sempre o que desejamos.

A fonte interna nos mostra nossa VERDADE! Conhecendo a nossa verdade nos libertamos do nosso processo inconsciente de fazer escolhas.

As fontes internas enchem o nosso cérebro de material. No processo de escolha (que é escolher por uma das possibilidades, rejeitando-se a outra) o nosso cérebro tem mais recursos para trabalhar, flui melhor. E para trabalharmos com a nossa fonte interna será necessário revisarmos o nosso conceito de autoconhecimento.

Autoconhecimento é a nossa capacidade de extrairmos informações a nosso respeito e vivenciá-las; é descobrir nossos potenciais; é a nossa capacidade de reservarmos um tempo para nos dedicarmos ao estudo dos nossos sentimentos, pensamentos e comportamentos; é a coragem que temos de nos olharmos abaixo da superfície e entrar em contato real com a nossa Verdade; é a capacidade de nos fazer perguntas para nos enxergarmos além das nossas máscaras; é a capacidade de vivermos com nós mesmos, do jeito que somos; é integrar o que pensamos ao que sentimos, e também é a sabedoria de não eliminar o que já somos e, sim, nos  completar com o que ainda não somos.

Por Silvio Farranha Filho – psicanalista


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