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“Conheça-te a ti mesmo!
– Sócrates
Conheça a Verdade e ela
vos libertará – Jesus
Quando crianças nossos pais insistiam que devíamos
primeiramente estudar. Já ouvimos comentários do tipo: aquela pessoa com o
estudo que tem não poderia ter agido daquela maneira. Muitas pessoas comentam
se tivessem estudado teriam uma vida melhor. Estes fatos têm uma coisa em
comum: a crença no saber que melhora a qualidade de vida.
Passamos o tempo todo fazendo escolhas e tomando
decisões. Nossas escolhas determinam nossas atitudes. Nossas atitudes promovem
os nossos resultados sendo favoráveis ou desfavoráveis. Os nossos resultados
afetam a qualidade da vida das pessoas à nossa volta. É desta forma que todos
nós buscamos o conhecimento técnico sobre a vida.
Temos diversos tipos de conhecimentos: conhecimento
espiritual, profissional, financeiro, corporal, afetivo, técnico, e cada um em
diversos estágios. Há pessoas que não acreditam no conhecimento ou não fazem
uso do conhecimento que possuem em suas vidas particulares.
Temos muitas informações a nosso respeito, mas o que
faz a diferença é o conhecimento. Ao término de um livro, temos informações.
Quando experimentamos essas informações, aí, sim, temos conhecimento. A partir
daí, esse conhecimento influenciará as nossas escolhas. O fato é que somente a
vivência de uma informação transforma a mesma em conhecimento, pois a nossa
emoção é o agente que opera a mudança.
Nós, terapeutas preconizamos o conhecimento sobre
nós próprios a partir das nossas emoções, conhecer as nossas emoções, cada um
com sua metodologia particular. Eu sabendo sobre mim! Você conhecendo você!
Temos um jeito de ser, de agir e de pensar. Olhamos,
ouvimos, sentimos, cheiramos, comemos, etc., sempre do mesmo jeito, este jeito
se torna num padrão. Não fazemos nada diferente do nosso padrão de fazer. Como
conseqüência temos sempre os mesmos resultados.
Os resultados falam dos nossos padrões, sobre o que,
de dentro de nós, contribuiu para eles. Assim, tudo o que há a nossa volta fala
de nós, é a materialização do que sentimos.
O objetivo maior é conhecer o nosso próprio padrão.
Exemplo, sobre o meu padrão de olhar: o que vejo? Como vejo? O que faço com o
que vejo? Assim eu olho a vida, olho o mundo, olho os fatos e com base neste
olhar faço as minhas interpretações, e delas vêm as minhas atitudes.
Mas, se conheço bem como eu olho, se percebo as
minhas tendências no meu olhar; se percebo o mesmo sentimento, as minhas
crenças secretas, minhas carências, oculto em cada olhar, então, eu mudo as
minhas escolhas. Saio do padrão, entro no diferente.
Tenho insistido que o conhecimento sobre mim muda a
natureza das minhas escolhas. Ao conhecer o meu padrão de olhar, minhas
atitudes para comigo mesmo mudam. Essa mudança é percebida pelas pessoas à
minha volta, que por sua vez, vão buscar uma nova maneira de se relacionar com
a minha nova atitude, dando-me a impressão que foram elas que mudaram. Conhecer
os meus padrões me torna uma pessoa melhor.
E se eu conhecer os meus verdadeiros sentimentos e
como eles se manifestam? E se eu conhecer o verdadeiro motivo das minhas ações
e como eu ajo? E se eu conhecer a base das minhas interpretações dos fatos,
como eu interpreto e o que faço com elas? E se eu conhecer os meus desejos
secretos e como influencio as pessoas?
Estudar e acreditar no conhecimento sobre mim.
Conhecer o meu jeito de ser e aceitar o que eu tenho. Fazer escolhas, tomar
decisões e agir conforme o que eu sei sobre mim. Aprender sobre mim a partir
das pessoas, situações e coisas à minha volta. Este conhecimento sobre mim me
libertará dos meus próprios padrões nocivos, melhorando a mim, o outro, o mundo
e a qualidade da Vida.
Por Silvio Farranha Filho –
psicanalista
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