Eu

Eu
O iceberg tem como propriedade a sua parte acima da superfície representa apenas 20% de seu tamanho total. Os restantes 80% ficam submersos. Por analogia, 20% do que sabemos sobre nós, está no nosso consciente e os 80% que não sabemos sobre nós, estão no nosso inconsciente.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Identidade Masculina

http://barrabase.com.br/4-teorias-sobre-o-surgimento-do-homem/

Você que é homem (macho da espécie Homo Sapiens, pois este artigo é dedicado ao gênero masculino, sem levar em conta a orientação sexual) experimente responder estas questões: O que é ser menino? O que é ser moço? O que é ser homem? O que é ser marido (parceiro afetivo)? O que é ser pai? o que é ser amante? O que é ser masculino? Caro leitor, neste momento, em quais destas faces de você mesmo, você se sente com mais afinidade? Você É HOMEM só porque pertence ao sexo masculino(gênero)? É companheiro só porque tem uma parceira? É pai só porque gerou filhos ou porque engravidou parceiras? É profissional só porque tem um emprego ou porque executa um trabalho? É espiritual só porque segue uma religião?

 Agora, ser companheiro, pai, profissional, espiritual são papéis sociais que você ocupa na sociedade por um determinado tempo. Estes papéis são os resultados de suas próprias escolhas. Eles de alguma forma deixam de existir, desobrigando você de cumpri-los, tal como o profissional, quando chega a aposentadoria.

 Nos papéis sociais você apenas representa, você não é o papel. Caso você venha a se identificar com o papel que representa, então você pode estar transferindo para tal papel algo que está faltando em sua vida. Um funcionário sendo promovido à gerência, ele não é  gerente, ele está gerente. É o seu cargo que recebe as gratificações, prêmios, status, convites, etc. Porém, ao perder a gerência, ele pode cair em depressão ao descobrir que a própria pessoa dele, de fato, não recebia as prerrogativas.

  Todos os papéis sociais são conflitantes por natureza. O seu lado filho conflita com o seu lado pai, que conflita com seu lado marido. Então, o que sustenta todos estes papéis conflitantes? É a sua identidade masculina: o conceito de homem que você construiu dentro de si através das relações com o seu próprio pai, figuras masculinas do teu clã familiar e através da mulher, do feminino.

E em se tratando de mulher, experimente responder estas questões:
Você sabe lidar com a mulher atual? Com a mulher talhada na psicologia e espiritualidade? Com a parceira e filhas lúcidas e até certo ponto paranormais? Uma coisa é certa: a mulher em todos os tempos e lugares exigiu e exige do homem apenas uma só coisa: que ele a ame! Talvez amar a mulher pode não ser uma tarefa tão fácil assim!

É o poder masculino que emana de dentro você.  É o poder que ama, provê, ampara, protege, cuida, produz, orienta, disciplina, e reflete. Poder da atividade, inteligência e criatividade, transformadoras, que faz de você, homem, um ser humano maravilhoso capaz de transformar a superfície do planeta, como também, criar o espaço para uma mulher criar um lar. Poder de construir no interior da mulher os conceitos de mulher, esposa/parceira, mãe, amante, avó e também o de feminina.

Agora vem a questão principal: Você homem está conectado à sua essência masculina? À energia masculina? Ao universo masculino?

A integração de todos estes papéis em sua vida depende muito do quanto você despertou para o homem que há dentro de você. Do resgate da sua Identidade Masculina. Esta é a proposta do Projeto “O Homem da Nova Era” do qual sou um dos facilitadores.

O projeto é dedicado aos homens que desejam respostas para as questões apontadas mais acima. Um espaço oferecido ao homem que deseja re-significar os seus valores, crenças, verdades, conceitos e paradigmas, em um ambiente terapêutico, principalmente àqueles que perderam a antiga identidade com o homem machão, dominador, que não pode chorar, que a espiritualidade não tem importância, que o feminino é coisa de mulher, que a mulher deve ser dominada, etc.

A proposta é a construção do homem de qualidade, da sua identidade masculina, mais próxima à proposta da Criação. O homem capaz de amar a si mesmo e de compartilhar este amor com os outros, que dá atenção aos seus sentimentos, intuição, que lida melhor com sua mulher interna e compartilha esta relação com a mulher de carne e osso, com o feminino.

Os encontros são mensais e carinhosamente intitulados de “Boteco Emocional”, um bate-papo terapêutico com muitas lâminas para os momentos de reflexões. Ser homem é ser mais que o papel que representa. É ir ao encontro do equilíbrio entre o masculino e o feminino de sua personalidade.

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

DOMINAR OS OUTROS!

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Temos uma necessidade inconsciente de dominar os outros, de controlar o comportamento alheio. Entramos em conflito emocional quando constatamos que as coisas não estão saindo do jeito que queremos, o que na verdade é que o outro não está fazendo do jeito que eu quero.

A forma como somos educados contribui para esta questão. No nosso estágio de infância, nossos pais ou responsáveis têm um peso fundamental sobre o nosso comportamento, mas, também, liberam este peso quando alcançamos a maioridade. Porém, o aprendizado de nos tornarmos policiais uns dos outros já foi concluído.

Tudo o que é tem a sua importância, se é assim, é porque é necessário, mas, há um momento em que podemos interferir sem causar prejuízos ao processo: quando conquistamos a consciência!

Os relacionamentos são destinados ao encaixe de uns com os outros e não ao jogo de domínio e poder de um sobre o outro. O problema surge quando desconhecemos a regra do livre-arbítrio e do contexto ao qual estamos inseridos.

Nossos desejos, vontades e necessidades impõe algo a alguém, que por sua vez, tem o arbítrio de aceitar ou não o que estamos lhe impondo. O que será que acontece com a nossa felicidade quando ela está formatada sobre o comportamento do outro? Uma coisa é certa, precisamos saber a diferença entre convidar e impor. Convites são sempre bem-vindos, as imposições não.

Um pai combina com seu filho, que ele deve chegar tal hora em casa, para não ficar exposto à violência urbana e que estará em estado de tensão até a sua chegada. O filho, porém, se atrasa e chega depois da hora marcada. O pai lhe recebe com uma briga por não ter obedecido à ordem. Tendo em vista que o filho chegou são e salvo, haveria o motivo da briga? Qual o contexto que gerou a briga? O do filho ter chegado são e salvo fora de hora ou o do poder que o pai não teve sobre a vontade do filho?

Num evento social, um parceiro está entretido numa entrevista. O outro parceiro pede-lhe que lhe sirva uma bebida. Isto implica ao parceiro deixar de fazer o que está fazendo para servir o outro. Solicita-lhe, então, um tempo para lhe atender. Quando lhe serve a bebida recebe uma bronca. Qual o contexto da bronca? A bebida que não foi servida no tempo desejado ou o poder sobre o parceiro em lhe interromper? O que o pedinte queria realmente?

Quando formatamos nossa felicidade sobre nossas próprias mãos, oferecemos ao outro convites gentis, generosos, de se encaixar conosco. Temos a dimensão exata do que estamos impondo e ao que nos está sendo imposto. O paradigma antigo é: sou feliz porque tenho o poder de fazer ao outro o que eu desejo. Esta crença leva a feridas e distanciamentos emocionais nas relações.

Já o novo paradigma é mais divertido: Sou feliz porque o outro só pode fazer o que deve fazer se eu fizer o que eu tenho que fazer. Como o outro conseguirá realizar o que deseja, se eu não realizar o que devo realmente fazer?

A escola eneagramática prega que as pessoas esquecem de si mesmas. Penso que pode ser este o motivo de nos precipitarmos sobre o outro. Se eu esqueço de mim, então, eu só me lembro do outro. Quando estamos fora dos relacionamentos, dizemos que relacionar é compartilhar, trocar, mas quando entramos ficamos presos ao jogo aceitar as imposições do outro ou impor as nossas condições.

Para conquistarmos a consciência, necessitamos fugir da tentação de controlar o comportamento alheio. Por mais que tentemos, não conseguiremos dominar por muito tempo o que uma pessoa pensa e sente. Devemos questionar a verdade das nossas intenções por detrás dos nossos desejos e vontades, pois os relacionamentos são regidos pela Lei Espiritual da Compensação e da Troca. Devemos, por fim, estarmos conscientes dos nossos próprios comportamentos e como eles afetam o outro.

Por Silvio Farranha Filho – Psicanalista


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AUTOCONHECIMENTO!

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Autoconhecimento é o conjunto de informações que temos a nosso respeito.

Questões:
Para quê estas informações servem?
Ter informações a meu respeito é o mesmo que ter autoconhecimento?
Após ler um perfil psicológico onde eu me enquadro é a garantia de que eu já me conheço?

É possível que, o que entendemos por autoconhecimento seja algo diferente do que realmente é.

Sim! Há milhares de fontes de informações a nosso respeito no ar e todas elas são absolutamente verdadeiras. Porém dependendo do que entendemos por ser autoconhecimento podemos nos tornar simplesmente uma enciclopédia, com informações teóricas minimamente vividas. Novamente, para que as informações a nosso respeito servem?

Todas as pessoas fazem escolhas, sejam da hora que acordam até a hora que adormecem, do dia primeiro ao ultimo dia do ano, do momento que nascem até o ultimo suspiro de vida. Isto nos leva a crer que  nascer nos dá uma missão de aprender a fazer a escolha certa, durante toda a existência. Ao final da vida, iremos constatar que nossa vida foi o resultado de nossas escolhas. Escolhas conscientes ou inconscientes, pensadas ou automáticas, de boa vontade ou forçadas, sempre fazemos uma escolha.

O autoconhecimento, então, influencia as nossas escolhas. Tomar uma decisão, baseada no que sabemos sobre nós é muito melhor do que tomar uma decisão estando cegos de nós. O que sabemos sobre nós faz uma diferença positiva no momento da escolha e a conseqüente decisão trará resultados sempre positivos.

Como disse mais acima, podemos ter muitas fontes de informações e basta acessá-las para estarem disponíveis. Penso que o mais interessante é o modo como obtemos as informações. O jeito interessante é a nossa capacidade de extrair lições das nossas próprias experiências. Após a vivência de uma experiência devemos nos perguntar quais foram as lições que tiramos dela, verificar o que realmente aprendemos sobre nós.

Antes de fazermos uma escolha, podemos fazer algumas perguntas a nós mesmos: quem sou eu nesta questão? O que eu quero realmente ao tomar esta ou aquela decisão? O que estou realmente disposto a fazer para ter o que desejo? O que estou sentindo nesta situação? como eu estou me sentindo? O que estou realmente fazendo com o que estou sentindo? As respostas nos levarão ao melhor posicionamento na questão e a escolha correta se apresenta tranquilamente. Os resultados, além de satisfatórios, podem nos trazer ainda mais lições.

Qual a diferença, então?
A diferença está na fonte. A fonte interna! Buscamos informações a nosso respeito em nossa própria fonte, que somadas, às informações externas, o nosso processo de escolha torna-se imbatível. Somos felizes por sermos quem somos, fazemos o que realmente devemos fazer e temos sempre o que desejamos.

A fonte interna nos mostra nossa VERDADE! Conhecendo a nossa verdade nos libertamos do nosso processo inconsciente de fazer escolhas.

As fontes internas enchem o nosso cérebro de material. No processo de escolha (que é escolher por uma das possibilidades, rejeitando-se a outra) o nosso cérebro tem mais recursos para trabalhar, flui melhor. E para trabalharmos com a nossa fonte interna será necessário revisarmos o nosso conceito de autoconhecimento.

Autoconhecimento é a nossa capacidade de extrairmos informações a nosso respeito e vivenciá-las; é descobrir nossos potenciais; é a nossa capacidade de reservarmos um tempo para nos dedicarmos ao estudo dos nossos sentimentos, pensamentos e comportamentos; é a coragem que temos de nos olharmos abaixo da superfície e entrar em contato real com a nossa Verdade; é a capacidade de nos fazer perguntas para nos enxergarmos além das nossas máscaras; é a capacidade de vivermos com nós mesmos, do jeito que somos; é integrar o que pensamos ao que sentimos, e também é a sabedoria de não eliminar o que já somos e, sim, nos  completar com o que ainda não somos.

Por Silvio Farranha Filho – psicanalista


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SELF !

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“Seres humanos são os únicos que podem criar um self.”- Debbie Ford – ‘O Efeito Sombra’

Self  é uma construção interna com a qual lidamos no mundo. É a nossa identidade pessoal. É o que nos classifica como um ser individual. O “Eu”, Ego, a nossa forma particular de ser, de agir e de pensar. Também conhecido como “psique”.

Esta estrutura interna é formada pelos nosso desejos, necessidades, vontades, crenças, experiências e aprendizados, etc.

Uma pessoa vê o mundo encantador e outra pessoa vê o mesmo mundo como hostil. O mundo apenas é, mas cada pessoa o vê conforme sua estrutura ou seu self.

Todos nós temos self e compartilhamos o nosso self com o self das outras pessoas.

Tudo o que fazemos ou sofremos afeta diretamente o nosso self, ou seja, afeta a  forma como vemos e como reagimos ao que vemos. Para uma pessoa que sofreu um acidente, o fato apenas destruiu o seu sentido de mundo, e não o mundo. A recuperação nada mais é do que o tempo de reconstrução do self.

O self pode ser reconstruído a cada instante, daí a recomendação de se extrair lições de toda e qualquer experiência. A Psicologia recomenda que diante de toda e qualquer escolha organizemos o nosso self com as seguintes questões:
-         quem sou eu?
-         O que quero realmente?
As escolhas feitas influenciadas por estas informações são sempre satisfatórias, não causam arrependimentos, nem culpas.

Self é o nível de compreensão que a pessoa tem de si mesma. Nenhum self é melhor que o outro, o que existe são níveis de consciência. Se uma pessoa se declara perdida é porque o seu self está profundamente abalado. Com ajuda do processo terapêutico, ela mergulha profundamente nas fundações de sua psique, identifica e erradica as crenças perniciosas que foram responsáveis pela perda da identidade e reconstrói novo self.

As nossas crenças pessoais formam a base do nosso self. Quanto mais estivermos identificados com elas, mais difícil, lenta e dolorosa se torna a nova significação  do self.

Tudo o que entra no nosso sistema corpo-mente passa pelo crivo de nossas crenças, valores, conceitos, paradigmas internos e daí damos nossa resposta ao mundo. O que é desconhecido para o nosso sistema na maioria das vezes é rejeitado e quase sempre ficamos com o que é conhecido, familiar. È porisso que atraímos doenças, acidentes, por serem as melhores formas de mudarmos o nosso self.

Jung estabeleceu o processo de individuação, propôs como caminho conhecer a própria Sombra. Isto quer dizer que devemos conhecer os conteúdos que formam a nossa personalidade. Em termos mais simples, tornar conhecido o que está no nosso inconsciente. Com este autoconhecimento é possível construir um self de qualidade impar, capaz de proporcionar relacionamentos maravilhosos conosco próprios e com os outros.

Por Silvio Farranha Filho - psicanalista


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sábado, 23 de janeiro de 2016

COMO PROJETAMOS OS NOSSOS CONTEÚDOS INTERNOS NOS OUTROS!


A coisa mais fácil que fazemos é projetar os nossos conteúdos internos nos outros! Isto é explicado devido a forma como vivemos.

Para enxergarmos algumas partes do nosso corpo, necessitamos do auxilio de um espelho. Não conseguimos enxergar diretamente os nossos conteúdos internos. Uma parte deles podemos perceber através das nossas sensações e manifestações no corpo físico, como por exemplo, perceber a raiva que sentimos através da nossa respiração, dos batimentos cardíacos, etc.

Mas, a maior parte dos nossos conteúdos internos está invisível ao nosso olhar. Necessitamos do auxilio de outra pessoa, de uma situação ou de uma coisa para enxergarmos. Isto é projeção! Exemplo: a falsidade que enxergamos na outra pessoa é o reflexo da falsidade da nossa relação conosco, pois assim é uma forma de vermos que não estamos sendo verdadeiros com os nossos próprios sentimentos.

Quando digo EU, no mesmo instante eu me separo do NÃO EU! Então o meu não eu é transferido ao TU!  Exemplo: “Eu sou uma pessoa honesta!”. No exato instante em que faço esta declaração, eu me separo do meu lado desonesto. Se eu sou honesto, então, eu não sou desonesto! Correto?

Como fica o meu lado desonesto? Ele é transferido ao outro! Ex. “ O meu vizinho é desonesto!”

Uma forma de eu perceber minha projeção seria uma declaração do tipo:
“ O meu vizinho é desonesto, igualzinho a mim!”
“Você é uma pessoa rancorosa, exatamente como eu!”
“O mundo está perdido, assim como eu!”

Pode acontecer de percebermos o que está invisível para nós, mas, muitas vezes preferimos não ver, não assumir, não confessar, e aí, reprimimos, recalcamos. Estes conteúdos jogados no inconsciente, não desaparecem, ficam fazendo pressão para vir à nossa consciência a serem tratados. De tanto fazer isso chega um ponto de perdermos o contato com o nosso eu interno e, quando isso acontece, estamos de frente com a SOLIDÃO! Aconteceu a perda da nossa presença na nossa vida!

De tanto sermos guiados de forma inconsciente pelos nossos conteúdos internos, só vemos o outro, o comportamento do outro, o outro fica visível. Para o nosso olhar sobre nós, achamos que estamos sempre certos, corretos. Vagamos inconscientes de nós, mas a Sabedoria Divina deu-nos algo que não deixa a inconsciência nos vencer em definitivo: o nosso corpo físico!

O nosso corpo físico nos auxilia a lembrarmos de nós, a olhar para nós, nos reconhecer e a forma que ele utiliza é através das enfermidades. O corpo é a nossa verdade! Sintomas, enfermidades, acidentes são lembretes para olharmos para nós de forma verdadeira e sairmos da projeção sobre outro!

Tudo na vida é relacionamento e todo relacionamento é projeção!

Estamos projetando quando:
-         tecemos críticas, sejam elas positivas ou negativas;
-         emitimos julgamentos e opiniões;
-         damos conselhos;
-         apontamos o dedo, neste caso, quando aponto o dedo, estou apontando o meu erro no outro.

Sair da projeção, estarmos conscientes de nós exige duas tarefas: a primeira é estarmos atentos como lidamos com o outro e nas manifestações do nosso corpo. A segunda já é mais difícil, perceber o que está inconsciente para nós. Alguns sinais: sentimentos que não queremos sentir, pensamentos que não queremos ter; somos pessoas boas fazendo coisas más, atitudes impensadas, “aquilo” foi mais forte do que eu, etc

Quando estes sinais surgem é chegada a hora de lembrar que estamos sendo governados por nossa própria natureza, que ainda se encontra inconsciente para nós. Devemos tomar consciência destas partes inconscientes através de um trabalho muito profundo em nosso interior.

É importante duvidarmos do que pensamos, do que sentimos, do que fazemos, do que queremos, de quem somos. É urgente darmos mais atenção a toda e qualquer manifestação seja em nós ou ao nosso redor. Imperioso questionar o que fazemos, como fazermos, porque fazemos, qual o verdadeiro motivo ou intenção. Estarmos atentos “ao que nos acontece” e ao que fazemos acontecer, e por fim admitirmos que “somos nós”, sempre somos nós, nunca o outro!
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista


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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

MAQUIAGEM SAGRADA!

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Durante muitos anos a maquiagem obteve um significado especial para a humanidade, tanto um símbolo de beleza,  quanto uma preparação frente a uma batalha. Atualmente, a maquiagem faz parte do dia a dia de muitas pessoas e se tornou tão comumente necessária quanto tomar um copo de água.

Pela maquiagem estar tão imersa em nosso cotidiano, podemos usa-la para fazer magia. Usar a maquiagem é uma bela forma de criar realidades em sua vida, incluindo claro, a magia de glamour. Glamour nada mais é do que uma ilusão, causar uma ilusão de algo para um fim especifico. 

Exemplo 1. Se uma pessoa não quer se vista em determinado lugar, pode usar magia de ocultação. Desta forma as pessoa naquele lugar não a notarão. 

Exemplo2. Uma pessoa quer paquerar, flertar com alguém em especial, pode usar magia de atração e deixar a si mesma mais atraente. A maquiagem unida ao glamour cria a imagem que você desejar, passar a energia de ocultação, atração, seriedade extroversão e assim por diante.

O primeiro passo para a magia com maquiagem é encantar seu material. Potencializar seu material com o seu intento, você pode deixar reservado um estojo de maquiagem apenas para uso mágico, ou pode usar a sua maquiagem diária.

O uso mágico pode ocorrer tranquilamente da mesma forma que usamos a nossa maquiagem. Ao limpar a nossa pele, podemos limpar a nossa energia. Ao passar uma base, pó ou um corretivo, criamos a melhor imagem de nós, a mais bela a mais encantadora.

Lápis, rímel, delineador, são utilizados para realçar a beleza dos olhos e cílios, além de consagrar com energia de beleza, é possível consagrar estes elementos com proteção, aumento de percepção e visão.

Já com a sombra podemos usar a energia das cores, de forma que a energia da cor atinja tanto a sua usuária quanto as pessoas que a ela olharem. As cores devem ser usadas de acordo com a analogia de cada pessoa. Cada cor emite uma energia básica, mas é pessoal como uma pessoa se sente em relação a ela. Tem pessoas que se sentem atraentes quando usam preto, mesmo sendo o vermelho o recordista desta energia de atração. Então antes de tudo, analise a energia de cada cor. Segue abaixo uma sucinta lista das energias de cada cor:

Amarelo –  É uma cor vibrante, quente, alegre. Associa-se com o pensamento, inspiração. Memória, boas idéias. É uma cor que evoca felicidade, alegria e confiança.
Azul –  É uma cor que transmite tranquilidade e intelecto. Está associada a descontração, relaxamento. Quanto mais escuro mais dentro do inconsciente consegue chegar, simboliza também a comunicação.
Branco – É uma cor que transmite pureza, claridade. É uma cor que reflete, transmite paz, descanso.
Dourado – é uma cor que transmite brilho, o brilho do sol. Associa-se com a vitalidade, abundancia, prosperidade e expressão.
Laranja – É uma cor que transmite alegria, favorece relações amigáveis, acolhe. Esta associada a renovação da esperança, energia e criatividade.
Marrom – É uma cor telúrica que transmite contato com a terra. Está associada a concretização, centralidade, racionalidade.
Prata – É uma cor associada a Lua. Reflete o lado feminino emocional. Remete a mistério. Equilibra o eu interior.
Preto – É uma cor de proteção e mistério. Associa-se ao infinito, ao oculto. É uma cor mais reservada e promove o isolamento e discrição.
Rosa- é uma cor descontraída e voltada a atmosfera afetiva. Associa-se a carinho, amor, afeto e atração afetiva branda.
Roxo – é uma cor voltada a transmutação. Associa-se a mudança, a transição, a transgressão. Indica serenidade e independência.
Verde – é uma cor associada a natureza. Associa-se a cura, calmante principalmente emocional. Reflete harmonia, segurança e resistência.
Vermelho – É a cor da vitalidade. Associa-se a atração, paixão, desejo. Esta ligada a segurança, sentimentos fortes e confiança.

A mesma associação acima se aplica para os batons. Os lábios estão diretamente ligados a comunicação, expressão e demonstração de afeto. É possível encantar o seu batom para um ou vários objetivos específicos como por exemplo rosa, para que suas palavras sejam harmoniosas, laranja para que suas palavras sejam reconfortantes, roxo para que as palavras causem alteração benéfica em determinada situação e assim por diante.

O incenso obteve a egrégora de ser uma honra aos Deuses por sua fumaça e aroma definido. O mesmo esquema ocorre com o perfume, que tem em sua própria definição este simbolismo. Per = pela ; fume = fumaça, ou seja pela fumaça. O perfume magicamente tratado passa outra mensagem além de seu aroma. É possível encantar o seu perfume diário para que emita bem estar e disposição. Encantar um perfume com energia específica para encontros amorosos e assim por diante.

A maquiagem sagrada é uma das formas de Glamour, pode se usar maquiagem para se mostrar mais atraente, mais chamativa, assim como ocultação, quando necessário se manter mais discreto. Tornar o seu rosto ou partes do corpo camuflado.

Além da maquiagem sagrada ser usada como forma de feitiço ela pode ser usada em honra a uma divindade específica. O praticante de magia é livre para criar e a maquiagem pode ser usada como oferenda a divindade usando cores e aromas daquela divindade, Exemplo para honrar Hécate a predominância seria das cores, vermelho, roxo e preto em honra a Afrodite a predominância seria de rosa e verde e assim por diante. Ao retirar a maquiagem agradeça a divindade por ter compartilhado sua energia.

Seja criativo e use o que for melhor para você, de tons corretos a energia especifica. Usar a maquiagem sagrada é se conectar com seu próprio lado divino.

Lumina Eterna
Sacerdotisa da Tradição Caminhos das Sombras



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REGRAS DO AMOR!

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“Amarás ao Senhor teu Deus e ao próximo como a ti mesmo! – Jesus (Lucas 27:10)

“Estar vivo significa que ocupamos a casa do amor e devemos seguir suas regras.” I.Vanzant – Enquanto o Amor Não Vem!

A vida humana, como em todo o Universo, se manifesta através de leis imutáveis, se processando nos âmbitos físico, psicológico e espiritual, com cada esfera regendo-se conforme suas próprias normas.

Na área dos relacionamentos o Amor é quem rege todas as regras.

A regra áurea estabelecida por Jesus determina: o amor a Deus, o amor a si próprio e o amor ao próximo. Todo sofrimento humano é causado justamente por se desrespeitar estas determinações.

Podemos então inferir que o Amor Próprio (que é a nossa capacidade de nos amar), transborda de nós e alcança o Amor Incondicional (que é a nossa capacidade de amar um outro fora de nós) que, continuando a transbordar de nós, atinge o Amor Universal (que é a nossa capacidade de amar a Natureza e a Deus).

Aprendemos sobre o Amor vendo como o Amor se manifesta em nossos lares, principalmente o da infância e adolescência. Através da nossa visão pessoal de como nossos genitores, ou responsáveis, se ama um ao outro, criamos conceitos, valores, crenças, convicções e paradigmas pessoais que, ao serem vividos em nossas experiências relacionais, criam enorme confusão e sofrimento.

Tal sofrimento nos faz perceber o quanto nossa visão está distorcida e perniciosa em relação ao verdadeiro Amor, daí o convite inevitável para re-significar o nosso conceito sobre o Amor.

O primeiro passo para re-significar o conceito de Amor dentro de nós é justamente resgatar a nossa capacidade de nos amar.

O resgate do amor-próprio exige de nós diversas percepções e descobertas:
- que amamos, apaixonamos, admiramos no outro exatamente o que nos falta, aquilo que devemos nos dar por nossas próprias mãos. O outro não consegue nos dar aquilo que não damos a nós mesmos;
- que ficamos irritados, incomodados, aborrecidos e até mesmo odiamos no outro tudo aquilo que odiamos em nós, tudo aquilo que fugimos ou negamos de nós, mas que temos o trabalho pessoal de corrigir e resolver. O outro apenas nos mostra o que necessita ser resolvido em nosso interior;
- que somente seremos amados pelo outro se nos amarmos primeiramente. O outro só pode nos dar o que nos damos. Questão: o que devo ter em mim para eu poder amar esta pessoa do jeito que ela é?;
- que compartilhamos com o outro exatamente o que temos! Se falamos que temos Amor, mas no mais profundo de nós reina solidão, vazio de amor e de prazer, faremos escolhas baseadas nestes sentimentos mais profundos. Isto quer dizer que a forma com que o outro nos tratar estará denunciando o que somos de verdade, não estamos em condições nem de dar e nem de receber amor;
- que se temos solidão, significa que falta a nossa própria presença em nossa própria vida, assim, desenvolvemos uma busca frenética por companhia, diversão e distração. Ao projetarmos esta busca no outro, nos tornamos “pesados” para que ele nos possa amar.
- que dizemos que acreditamos no Amor, mas de forma inconsciente manifestamos o Desamor, os resultados deste paradoxo nos mostram que estar numa relação com o outro significa estar numa relação com nós mesmos;
- que se estamos num relacionamento e não experimentamos o Encantamento da Vida, algo está errado com a nossa convicção sobre o que é o Amor. Se acreditarmos no Amor e não estamos recebendo o Amor, há algo errado com a nossa identidade afetiva. É hora de saber quem somos realmente e o que desejamos verdadeiramente.
- que há um paradigma interessante sobre o Amor, que infelizmente desconheço a autoria, que diz: “Seja feliz por ser quem você é, assim fará exatamente o que deve ser feito e como conseqüência terá tudo o que quiser”,.

Estamos nos sentindo felizes em todas as áreas da nossa vida?
Veja bem, todas ao mesmo tempo. Então nossas crenças pessoais estão em conformidade com o Amor. Nossas escolhas, decisões e atitudes estão sendo influenciadas pelo que conhecemos de nós. Estamos seguindo as regras do Amor, não importando o tipo de vida que estamos tendo.

Mas se estamos experimentando conflitos, sofrimentos, tristezas, enfermidades, pobreza psíquica, física, espiritual, então, não estamos seguindo as regras do Amor. Estas coisas estão nos acontecendo para que aprendamos sobre o que é o Amor verdadeiro. É desta forma que o Amor trabalha a nosso favor, pelo sofrimento ele reajusta as nossas crenças pessoais e nos enquadra nas verdadeiras regras do Amor.
Por Silvio Farranha Filho - psicnalise

O ESTILO DE AMAR NA RELAÇÃO AFETIVA!

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Antes de iniciarmos as reflexões, solicito sua gentileza em escrever numa folha de papel a sua definição sobre o que é o amor.
O que significa para você a palavra AMOR?

As laminas a seguir estão baseadas na relação dos nossos genitores. Você, porem, considere aquelas pessoas que exerceram muita influencia em sua vida.

Experimente agora responder estas questões:
-         como você via a forma do seu pai amar a sua mãe? Resuma em uma única palavra a forma dele amar.
-         Como você via a forma da sua mãe amar o seu pai? Novamente, em uma palavra.

A forma como nossos genitores se amavam exerce muita influencia no nosso conceito sobre o que é o amor.

Responda:
-         com base nas formas de amar das pessoas que você elencou, o que significa para você a palavra AMOR? Compare sua definição com a resposta que deu inicialmente.
Aí está a sua convicção sobre o Amor. A sua resposta inicial é a sua projeção sobre o amor. Esta agora é a sua realidade em relação ao Amor. Somos escravos das nossas convicções. Manifestamos nossas crenças em nossos resultados. É aqui onde deve ocorrer a mudança. Mudar o significado. Todos os relacionamentos que você experimentou tinha a proposta de levar você a re-significar o conceito sobre o Amor.

Responda:
-         com base nas formas de amar das pessoas que você elencou, você se animaria a casar? A se relacionar? A se entregar num relacionamento?

Esta resposta indica a direção que damos aos nossos relacionamentos, às alternativas que buscamos. Se o que desejamos não se manifesta, podemos encontrar nesta resposta a origem do problema.

Responda:
-         qual é a forma de você amar? Como você ama?
-         O seu estilo de amar é mais parecido com o do seu pai ou da sua mãe?
O nosso jeito de amar reflete nossas crenças sobre o Amor. Os parceiros têm cada um o seu jeito de amar, o seu estilo que aprendido em seu passado vendo como o Amor se manifestava. Os estilos entram na relação e os conflitos têm o poder de alinhar os estilos, aparando arestas, ajeitando, consertando, ajustando. Duas escolas diferentes, cada um com a sua própria riqueza.

Responda:
-         por que as pessoas casam? Se unem? Estabelecem relacionamentos íntimos e significativos?
As respostas para esta questão dão indicativos sobre quem você é, sobre o que você quer em sua busca de viver a experiência do Amor.

Não há respostas certas, apenas respostas, informações a nosso respeito. Cada parceiro leva sua bagagem (crenças e convicções) sobre o Amor para a relação. Conflitos nos relacionamentos não são provocados pelos parceiros, são promovidos pelas crenças que cada um carrega sobre o que é o Amor.

Relacionamento afetivo é o encontro de conceitos e faces diferentes sobre o Amor, dos estilos diferentes de amar. Não há estilo melhor ou pior. Há estilos! Uma vez iniciada a relação, ela tem por si só o desafio de promover os alinhamentos e encaixes dos diversos estilos.

Relacionamentos longos refletem o quanto os parceiros já se alinharam, se encaixaram um ao outro. Daí a impossibilidade de tal encaixe dos estilos ocorrer nos primeiros momentos da relação. É preciso do concurso do tempo, dos conflitos e da disposição dos parceiros em se permitirem viver o processo transformador.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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ASSUMINDO NOSSAS ESCOLHAS!

oblog.marcommendes.com

Viver é fazer escolhas. Fazemos escolhas o tempo todo. A vida que temos é o resultado das nossas escolhas.

O processo de escolha consiste em estarmos diante de duas alternativas, opostas e complementares, e fazer a escolha por uma delas. Escolhida uma, a outra foi definitivamente rejeitada. Devemos vivê-la na totalidade. Avaliar os resultados extraindo lições a nosso respeito. As informações a nosso respeito influenciam as nossas escolhas e por fim, voltarmos ao ponto de escolha.

Por mais reclamemos que sejamos obrigados a fazer determinada escolha, nós sempre fazemos escolhas. Mesmo não fazer a escolha, já é uma escolha. Toda escolha obedece ao livre-arbítrio, por isso, somos os únicos responsáveis pelas escolhas que fazemos. Se a escolha é livre, então somos escravos de suas consequências. Devemos aceitar os lados positivo e negativo e com o respectivo preço a pagar pela escolha feita.

Se nossa jornada de vida é tribulada, densa, tensa, conflituosa, eivada de obstáculos é um sinal sobre o padrão das nossas escolhas. Isto sinaliza que não estamos harmonizados com as escolhas que fazemos.

Quando estamos identificados com as nossas escolhas, o caminho a seguir é suave. A escolha foi feita com base no que sabemos sobre quem somos e sobre o que queremos. A decisão tomada sob o nosso autoconhecimento é eficaz porque nos posicionamos corretamente dentro da questão. Qualquer que seja o resultado, sempre é positivo.

Sempre fazemos a melhor escolha. Escolhemos sempre a melhor alternativa para a questão. Qualquer que seja o resultado não elimina o fato da decisão tomada ter sido a melhor.

Suas escolhas têm sido automáticas, inconscientes? Está tentando fazer ou alcançar algo que não acredita verdadeiramente? Não está disposto a pagar o preço exigido pela escolha que fez? São sintomas de que você está em conflito com suas escolhas. É chegada a hora de examinar a verdade interna secretamente escondida que está influenciando o seu processo de tomada de decisão. Sempre nos curamos quando assumimos nossas escolhas.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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sábado, 9 de janeiro de 2016

PAPEIS SOCIAIS!

mascaras sociais - cabanodatabauera.blogspot.com

O que são papéis sociais?

Em Sociologia, é a função ou comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupa determinado status social. Status social é o “posto”, honra, prestigio anexados à posição de alguém na sociedade. Papel social é o aspecto dinâmico do status, a realização dos direitos e deveres referentes ao status social. Papel social define o conjunto de normas, direitos e deveres e explicativas que condicionam o comportamento dos indivíduos junto a um grupo ou dentro de uma instituição. Os papéis sociais, que podem ser atribuídos ou conquistados, surgem da interação social, sendo sempre resultado de um processo de socialização. Papéis sociais complementam o conjunto de comportamentos extremamente opostos. (*)

O que vincula uma pessoa à outra é o papel social estabelecido entre elas. Os papéis definem a identidade da pessoa. Identidade é saber quem é e o que quer. Na frase popular tal pai, tal filho encontra-se a interação entre dois papéis: papel de “pai” interagindo com o papel de “filho”. A interação diz que o filho tem o mesmo comportamento que o pai. O comportamento do pai em cuidar, orientar interage com o comportamento do filho em  crescer e se desenvolver. Dizemos, então, que o papel pai constela com o papel filho e há entre os dois um ponto de conflito. Ao se identificar com um papel, a pessoa só poderá se relacionar com quem se identificar no papel oposto e complementar ao dele. Se não houver a identificação os papéis deixam de existir. Identificação é a identidade interna construída em função do papel: “ser” ou “estar”. Ex. Sou chefe!, Estou chefe!.

Os papéis sociais, com exceções, são escolhas livres que fazemos. Escolhemos ser ou não ser tal papel. Feita a escolha, deve-se viver o papel na sua totalidade, arcando com seu lado positivo e negativo, suas consequências e seu respectivo preço.

A regra de ouro para se viver bem dentro do papel é: “O outro só poderá executar bem o seu papel se eu executar bem o meu papel. Se eu não fizer o que tenho de fazer, não será possível o outro fazer o que tem de fazer”.

Agora vejamos o que são conflitos emocionais. Exemplo: uma esposa queixosa, sente-se infeliz e culpa o marido.

Ela não está em conflito com a pessoa do marido. O conflito está ocorrendo com o seu papel de esposa dentro da relação. Os seus comportamentos no seu papel não estão sendo gratificados emocionalmente pelos comportamentos do marido no papel dele. Está em crise com sua identidade pessoal, não sabe mais quem é, o que quer e o que faz. O seu papel de esposa está doente, ferido.

O caminho da cura não é buscar consertar o papel do marido, nem a pessoa dele. É voltar-se a si mesma. É resgatar sua identidade pessoal dentro do seu papel de esposa. É questionar a sua relação consigo própria, como afeta o seu e o desempenho dele. O questionar a si mesma pode ser feito em duas direções: através do papel do marido ou do seu próprio papel. Os resultados são os mesmos.

Através do papel do marido, deve perguntar a si mesma: para ele dar as respostas desejadas como marido, quais respostas eu devo dar no meu papel de esposa? Se ele está dando respostas fora do papel, por exemplo, como pai e não de marido, então, quem estou sendo na relação, filha ou esposa?
Através do próprio papel de esposa: Perguntar a si mesma: Quais são minhas convicções sobre o meu papel? Qual minha identidade? “Sou” ou “estou” esposa? O que é ser uma esposa? Neste papel: Quem sou eu? O que eu quero? O que sinto? O que faço? Como me posiciono? Que sinais meu posicionamento transmite? Como meus sinais estão sendo percebidos pelo outro? Como o outro está reagindo? Como estou lidando com as reações do outro?

Nossas crenças pessoais afetam o nosso desempenho nos papeis que ocupamos. Os papéis obedecem à Lei da Ação e Reação, o movimento de um influencia diretamente o movimento do outro, assim, a esposa deve resinificar o seu papel de esposa, em outras palavras, curar-se dentro do papel e curar o seu papel. Esta cura é alcançada ao rever suas crenças e convicções. O resultado é o seu posicionamento correto dentro do seu papel. Quando um papel se cura, o papel oposto também se cura, pois um depende do outro para existir.

Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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REFLEXÕES SOBRE NOSSA CONDUTA NAS RELAÇÕES AFETIVAS!

maravilha - uniaoglobaldeatitudes.blogspot.com

O que fazemos dentro dos relacionamentos afetivos?

Dizemos uma coisa, mas fazemos outra. Vivemos com um grande vazio interior, resultado da nossa própria ausência na nossa própria vida. Dizemos que relacionamento afetivo é companheirismo, quando buscamos alguém para tampar este buraco, assim a pessoa entra em nossa vida apenas para companhia e diversão.

Dizemos que relacionamento afetivo é compartilhar, mas dentro da relação nos tornarmos em fiscais do comportamento do outro, policiando-lhe constantemente. 

Falamos de amor, mas expressamos ciúmes e possessividade.

Entramos nas relações cheios de idealizações, fantasias, ilusões e projeções, mas ao descobrir que o parceiro não se enquadra dentro delas, percebemos que na verdade estamos manifestando nossas verdadeiras crenças e convicções que geralmente são contrárias ao Amor.

Queremos porque queremos um parceiro afetivo, quando este chega é quando vamos descobrir que não estávamos prontos nem para entrar na vida desta pessoa e nem prontos para ela entrar em nossa vida.

Iniciamos uma relação sem dizermos a verdade seja para nós ou para o parceiro, e vamos ficando, ficando, ficando e muitas vezes saímos da relação sem que o parceiro saiba, ao menos, o que queríamos realmente.

Dizemos que relacionamento afetivo é a experiência do amar e ser amado, porém, entramos nas relações justamente sem experimentarmos a experiência de nos amarmos a nós mesmos.

Usamos nas relações afetivas cartilhas com antigas lições, como, encontrar a pessoa certa, ser a pessoa certa, casamento é loteria, que temos de ter algo em comum, mas na prática, mostramos que aprendemos a “sair fora” quando as coisas se complicam ao invés de ficar para resolver, reclamamos que éramos diferentes demais, mas que também não conseguiríamos viver com alguém igual a nós.

Buscamos freneticamente um relacionamento, mas quando estamos nele, nos perguntamos o que estamos fazendo dentro dele. Falamos que queremos relacionamento, quando no fundo queremos somente companhia.

Talvez tenha chegado a hora de rever nossas convicções e atitudes nas relações afetivas.

Tendo em vista que:
- as pessoas não são bens disponíveis no Universo porque possuem livre-arbítrio e fazem escolhas;
- os relacionamentos são construídos por uma esfera não-humana,  haja visto que os relacionamentos nos acontecem, por mais que tentemos promovê-los;
- não temos a menor garantia de uma relação, pois cada parceiro tem o poder de sair dela em qualquer estágio do relacionamento;
- não podemos controlar indefinidamente o que uma pessoa pensa ou sente;
- corremos o risco de não sermos amados como gostaríamos e do jeito que queríamos;
- por mais tempo que venhamos a trilhar ao lado de um parceiro, permaneceremos em nossa própria companhia pela eternidade;

Apresento, então, algumas lâminas para os nossos momentos de reflexões:
Conseguiremos amar alguém fora de nós sem antes aprendermos a nos amar?
Conseguiremos amar alguém fora de nós, vindo do mundo que geralmente o consideramos hostil e ameaçador, sem aprendermos a amar de forma incondicional?
Conseguiremos amar e sermos amados quando não acreditamos no Amor?
Conseguiremos amar e sermos amados nos orientando com cartilhas de psicologia e de espiritualidade?

Somos parceiros para amar ou para construir? Podemos construir sem amar? Podemos amar sem construir? É possível estar numa relação afetiva desconectado de quem somos e do que queremos?

Confiamos o suficiente em nós para experimentarmos a experiência do Amor, principalmente tendo como referências nossas observações trazidas do nosso lar da infância, ao vermos o Amor entre nossos genitores?

Confiamos o suficiente em nossa capacidade de amar a ponto de promovermos a felicidade do outro?

Temos a coragem necessária para confessar ao parceiro o que queremos realmente dele? Temos a mesma coragem para conhecer a verdade do outro a nosso respeito?
O que queremos realmente: um relacionamento ou um companheiro? Podemos a partir de um companheiro construir um relacionamento afetivo? Podemos ter um relacionamento sem um companheiro afetivo?

Penso que o mais importante não é mostrar que fazemos o que dizemos. O fundamental dentro da relação é percebermos justamente nossas incoerências, incompatibilidades, inconsistências e paradoxos, de forma nos auxiliar e auxiliar o parceiro a tornar a relação mais significativa. É nos permitir crescer e permitir o crescimento do outro, dentro da relação, através do aprendizado das lições trazidas pelos conflitos e da indispensável revisão de crenças e convicções sobre o Amor.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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O QUE ESTAMOS REALMENTE FAZENDO?

nos - www.publistorm.com

A escritora Iyanda Vanzant diz que somos muito passivos na conquista da nossa felicidade e muito ativos em culpar o outro pela nossa infelicidade.

A questão é: o que estamos fazendo? O que fazemos desde o momento em que acordamos até o momento em que adormecemos, todas as horas do dia, durante o dia todo, a semana toda, o mês todo, o ano todo e a vida toda, é: FAZER ESCOLHAS!

O processo de escolha é bem simples: primeiro estamos diante de duas alternativas extremamente opostas, obrigando-nos a decidir por uma delas. Fazemos a escolha, tomando a decisão, e vamos viver a escolha feita. Após a vivência vamos encarar os resultados. Os resultados vão nos trazer duas sensações: conforto ou desconforto e voltamos ao ponto de escolha novamente.

A avaliação também é muito simples: toda sensação de conforto diz que acertamos na escolha e toda sensação de desconforto indica que erramos na escolha feita.

A Vida conspira a favor do processo de escolha, ela sempre nos coloca de novo na posição de escolher. As repetições indicam que ainda não aprendemos a fazer aquela determinada escolha. Daí a importância de revermos lições dos nossos resultados. A saída do ciclo das repetições está justamente no fato das lições aprendidas influenciarem as nossas escolhas. Fazer escolhas baseadas em informações e conhecimentos é a garantia de resultados positivos. Tendo em vista que o nosso compromisso com a Vida é aprender a fazer a escolha certa, então o conhecimento real que devemos adquirir é exatamente  sobre nós próprios.

Aí reside o verdadeiro problema: o que estamos realmente fazendo?
Estamos fazendo qualquer coisa, menos a de nos conhecermos verdadeiramente. Assim nos encontramos quando vamos fazer uma escolha:
- estamos sentindo medo;
- não confessamos a nós mesmos a nossa própria verdade sobre quem somos e o que queremos;
- não temos amor por nós mesmos, não nos respeitamos, não nos valorizamos;
- escolhemos fazer escolhas automáticas e/ou inconscientes;
- fugimos de nós mesmos, não assumimos responsabilidades, não reavaliamos nossas experiências;
- buscamos freneticamente apoio, aprovação, reconhecimento e amor do outro;
- não revemos nossas crenças e convicções e não encaramos ou enfrentamos a nossa verdade;

Os resultados, movidos por estes estados internos são inevitáveis: DOR! E o pior dos sentimentos:  A FRUSTRAÇÃO! Porque este sentimento é indivisível, não podemos dividi-lo com mais ninguém. Ele é da relação direta entre nossa escolha e o respectivo resultado obtido por ela, que é felicidade ou infelicidade. Não há como culpar o outro.

Na área afetiva esta estrutura é mais prejudicial. Fazemos nossas escolhas na área afetiva sem nenhuma informação a nosso respeito Eis o que fazemos:
- queremos do outro companheirismo, mas temos solidão e vazio dentro de nós, que estão indicando que não há a nossa própria presença em nossas próprias vidas;
- queremos compartilhar amor com o outro, mas assim que entramos na relação, nossas carências e necessidades nos transformam em policiais implacáveis do comportamento do outro;
- prometemos ao outro que vamos amá-lo, mas entramos na relação sem saber direito o que é o amor, nos guiamos por uma cartilha de crenças perniciosas ao amor, não nos amamos, cobramos do outro o amor que suprima estas necessidades e por fim, não sabemos dar amor em troca.

E você caro(a) amigo(a)? O que está fazendo verdadeiramente pela tua felicidade? A lei áurea da felicidade diz: Pedis e Obtereis!
Se você tem um desejo, por menor que seja e ele não se manifesta em tua vida, saiba que há algo errado COM VOCÊ! É hora de rever o que está realmente fazendo. Talvez você esteja tentando fazer algo em que não acredita ou não se sinta merecedor(a). Suas crenças internas te movem para outra direção. Descubra de forma honesta e verdadeira a verdade sobre quem você é, sobre o que quer realmente, sobre o que está disposto(a) a fazer para ter o que quer, sobre o que está sentindo e o que está fazendo com o que está sentindo. Estas valiosas informações a teu respeito irão influenciar suas decisões.
Um dos paradigmas da felicidade é: “Seja feliz por ser quem você é, assim fará o que deve realmente ser feito e como conseqüência terá tudo o que quiser”. Amana.

Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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