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A
escritora Iyanda Vanzant diz que somos muito passivos na conquista da nossa
felicidade e muito ativos em culpar o outro pela nossa infelicidade.
A
questão é: o que estamos fazendo? O que fazemos desde o momento em que
acordamos até o momento em que adormecemos, todas as horas do dia, durante o
dia todo, a semana toda, o mês todo, o ano todo e a vida toda, é: FAZER ESCOLHAS!
O
processo de escolha é bem simples: primeiro estamos diante de duas alternativas
extremamente opostas, obrigando-nos a decidir por uma delas. Fazemos a escolha,
tomando a decisão, e vamos viver a escolha feita. Após a vivência vamos encarar
os resultados. Os resultados vão nos trazer duas sensações: conforto ou
desconforto e voltamos ao ponto de escolha novamente.
A
avaliação também é muito simples: toda sensação de conforto diz que acertamos
na escolha e toda sensação de desconforto indica que erramos na escolha feita.
A
Vida conspira a favor do processo de escolha, ela sempre nos coloca de novo na
posição de escolher. As repetições indicam que ainda não aprendemos a fazer
aquela determinada escolha. Daí a importância de revermos lições dos nossos
resultados. A saída do ciclo das repetições está justamente no fato das lições
aprendidas influenciarem as nossas escolhas. Fazer escolhas baseadas em
informações e conhecimentos é a garantia de resultados positivos. Tendo em
vista que o nosso compromisso com a Vida é aprender a fazer a escolha certa,
então o conhecimento real que devemos adquirir é exatamente sobre nós próprios.
Aí
reside o verdadeiro problema: o que estamos realmente fazendo?
Estamos
fazendo qualquer coisa, menos a de nos conhecermos verdadeiramente. Assim nos
encontramos quando vamos fazer uma escolha:
-
estamos sentindo medo;
-
não confessamos a nós mesmos a nossa própria verdade sobre quem somos e o que
queremos;
-
não temos amor por nós mesmos, não nos respeitamos, não nos valorizamos;
-
escolhemos fazer escolhas automáticas e/ou inconscientes;
-
fugimos de nós mesmos, não assumimos responsabilidades, não reavaliamos nossas
experiências;
-
buscamos freneticamente apoio, aprovação, reconhecimento e amor do outro;
-
não revemos nossas crenças e convicções e não encaramos ou enfrentamos a nossa verdade;
Os
resultados, movidos por estes estados internos são inevitáveis: DOR! E o pior
dos sentimentos: A FRUSTRAÇÃO! Porque
este sentimento é indivisível, não podemos dividi-lo com mais ninguém. Ele é da
relação direta entre nossa escolha e o respectivo resultado obtido por ela, que
é felicidade ou infelicidade. Não há como culpar o outro.
Na
área afetiva esta estrutura é mais prejudicial. Fazemos nossas escolhas na área
afetiva sem nenhuma informação a nosso respeito Eis o que fazemos:
-
queremos do outro companheirismo, mas temos solidão e vazio dentro de nós, que
estão indicando que não há a nossa própria presença em nossas próprias vidas;
- queremos
compartilhar amor com o outro, mas assim que entramos na relação, nossas
carências e necessidades nos transformam em policiais implacáveis do
comportamento do outro;
- prometemos
ao outro que vamos amá-lo, mas entramos na relação sem saber direito o que é o
amor, nos guiamos por uma cartilha de crenças perniciosas ao amor, não nos
amamos, cobramos do outro o amor que suprima estas necessidades e por fim, não
sabemos dar amor em troca.
E
você caro(a) amigo(a)? O que está fazendo verdadeiramente pela tua felicidade? A
lei áurea da felicidade diz: Pedis e Obtereis!
Se
você tem um desejo, por menor que seja e ele não se manifesta em tua vida,
saiba que há algo errado COM VOCÊ! É hora de rever o que está realmente
fazendo. Talvez você esteja tentando fazer algo em que não acredita ou não se
sinta merecedor(a). Suas crenças internas te movem para outra direção. Descubra
de forma honesta e verdadeira a verdade sobre quem você é, sobre o que quer
realmente, sobre o que está disposto(a) a fazer para ter o que quer, sobre o
que está sentindo e o que está fazendo com o que está sentindo. Estas valiosas informações
a teu respeito irão influenciar suas decisões.
Um
dos paradigmas da felicidade é: “Seja feliz por ser quem você é, assim fará o
que deve realmente ser feito e como conseqüência terá tudo o que quiser”.
Amana.
Por
Silvio Farranha Filho - psicanalista
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