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Reserve-se um espaço de tempo de
uma hora dentro da sua semana. Na escola de administração de tempo, este
período é chamado de tempo discricionário
ou discricional. É aquela hora mais nobre da sua semana dedicada a você!
Momento para aquietar-se, parar e pensar!
Apresento-lhe algumas lâminas
para este momento de reflexões. Lâminas são questões e/ou pontos que merecem atenção
sem obedecerem a critérios, roteiros, etc.
Após reservar hora e local, cuide
para que não haja interrupções ou distrações.
Desconecte-se de tudo à sua
volta. Desplugue-se de tudo e de todos, de desejos, pessoas e acontecimentos.
Sejam plugs: espirituais, profissionais, financeiros, corporais ou afetivos. Desligue-se!
Responda às lâminas com muita
honestidade, sinceridade, realidade.
Lâmina:após desconectar-se o que ficou?
Acontece, neste momento, o
encontro com o nosso verdadeiro Eu, ou Eu Interior!
É comum surgir respostas do tipo:
Eu , Eu... , Eu! , Eu???, Não sei!, Nada!, Vazio! Desconhecido! Que estranho!
Encontramos um Eu Interior
ferido, abandonado, cansado de tantas tentativas de nos avisar de sua
existência.
Lâmina: frente a frente com o Eu Interior, diga: o que você está
sentindo?
Denuncie, agora, todos os seus
sentimentos. Eles são difíceis, perturbadores e inconfessáveis! Confesse agora
a sua verdade, os seus sentimentos mais profundos.
É comum encontrar sentimentos do
tipo: solidão, fracasso, medo, culpa, arrependimento, remorso e desejos pecaminosos.
Se não houver sinceridade nesta
resposta, é melhor voltar a se plugar e adiar mais uma vez o auto-encontro, mas
consciente de que a nova oportunidade poderá ocorrer em situação ainda mais
difícil, talvez num acidente, enfermidade, desilusão. Havendo várias tentativas
sem obter sucesso, uma boa sugestão é tentar resolvê-la em psicoterapia.
Lâmina: movido(a) por tais sentimentos, o que você está fazendo na vida?
Olhe para as tuas conexões e veja
o que você está fazendo real e verdadeiramente. Olhe para as tuas ações.
Examine um a um os seus plugs veja o que você faz! Não olhe para o que o outro faz, somente o que você faz! O que
você está fazendo! O que você já fez! O que você faria antes deste momento!
Lâmina:o que você está fazendo com a tua vida?
Neste momento considere cada plug
ser uma desculpa, uma máscara, uma muleta.
Veja o que está fazendo com você!
Veja a sua relação consigo mesmo(a)!
Exemplo: se o sentimento
encontrado foi o de solidão, então você se abandonou. Veja em cada plug onde
está faltando a sua presença. Você não está presente em sua vida, assim, suas
ações externas podem ser a de buscar uma companhia para preencher o lugar onde
somente a sua presença cabe. Está faltando em sua vida a sua própria companhia.
Lâmina: quais as crenças que estão por detrás dos teus sentimentos?
As crenças internas determinam os
sentimentos. Para o sentimento de solidão apontado, é possível que as crenças
que o movem sejam no não merecimento, na inferioridade, na punição. Algumas
delas: a crença no que o outro pode me destruir me levará a ter sentimentos de
insegurança e a busca frenética por abrigo e proteção. A crença no mundo hostil,
ameaçador, me levará a ter sentimentos de medo e externamente se manifestarão
em ataques de pânico.
Após este profundo contato com a
sua verdade é hora de retornar à superfície. Momento para o auto-perdão.
Perdoando-se é possível olhar os plugs com outros olhos e antes de re-conectar-se perguntar a si: quem sou eu? E depois o que
desejo realmente? A diferença agora é que você vai voltar à sua vida
cotidiana sabendo exatamente quem é, o que deseja e o que faz.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista
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