Eu

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O iceberg tem como propriedade a sua parte acima da superfície representa apenas 20% de seu tamanho total. Os restantes 80% ficam submersos. Por analogia, 20% do que sabemos sobre nós, está no nosso consciente e os 80% que não sabemos sobre nós, estão no nosso inconsciente.

sábado, 9 de janeiro de 2016

O QUE FAÇO, ENFIM, PARA VOCÊ ME AMAR, PAPAI e/ou MAMÃE?!


Todo ser humano tem necessidades, sejam fisiológicas, eróticas, emocionais, etc. As necessidades das pessoas dão origem às empresas cuja missão de vida é atendê-las.

Nós somos pessoas honestas, porém com necessidades. A razão do nosso viver é satisfazer as nossas necessidades. Há, porém uma necessidade central, inconsciente, originada da nossa relação com a nossa mãe quando éramos bebes que até hoje insistimos em atendê-la: a de receber o amor materno.  No contato com ela, com o seu corpo, com o seu seio, o leite materno que vinha fora apaziguava o caos existente dentro de nós. Um êxtase vivido outrora que até hoje sentimos saudade e que buscamos freneticamente revivê-lo através de nossas atitudes e escolhas nos relacionamentos afetivos.

Um lar gerado no Amor produz bebês desejados e amados, que quando crescem anseiam pela própria transcendência, pois tem algo de satisfeitos dentro de si mesmos. Um lar gerado no Desamor produz bebês carentes, cuja dor será o motivo de suas buscas para anestesiar ou mascarar, não fazendo outra coisa na vida a não ser buscar essa satisfação.

Através das exigências dos nossos pais somos educados para a Vida e os comandos familiares são fundamentais na nossa formação. Num lar onde reina o Amor, comandos como: Não! Não pode! Faz a criança crescer dando valor aos sentimentos, é verdadeira. Onde há o desamor estes mesmos comandos dão origens a tensões internas, pessoas falsas, onde a critica e censura modelam o caráter da criança, fazendo com que ela seja quem não é à procura do que não existe. Isto quer dizer que não somos mais bebês, nossos genitores não são mais os mesmos e o leite materno não existe mais.

O que posso fazer para você, enfim, gostar de mim mamãe/papai?
É o nosso clamor por amor, por aquilo que um dia nos satisfez plenamente. É o nosso grito aos nossos genitores em nos conceder o amor materno, pois ficamos estacionados na criança carente de amor, abrigo e proteção. O problema é que precisamos receber primeiro amor/leite materno  e não temos condições de dar amor em troca.

Diante desta necessidade infantil questione honestamente o que você busca nos relacionamentos afetivos, sob o disfarce de “companheirismo” é uma pessoa que o aceite como é? É alguém para cuidar de você, nutrir,  proteger?; Com coragem encare o desamor que há dentro de você e duvide que vá encontrar alguém que satisfaça essas necessidades, pois o outro também quer isto de você; Eleja alternativa para criar o Amor dentro de si e aí, sim, compartilhe deste amor com você próprio, com o outro,  Natureza, e com Deus/Deusa. Faça como as empresas, dê a si mesmo o que deseja. Amor é uma necessidade que só pode ser atendida por você mesmo(a). Amar a si é a sua missão de vida, pois o amor maternal não existe mais, porque já estamos crescidos.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



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