Eu

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O iceberg tem como propriedade a sua parte acima da superfície representa apenas 20% de seu tamanho total. Os restantes 80% ficam submersos. Por analogia, 20% do que sabemos sobre nós, está no nosso consciente e os 80% que não sabemos sobre nós, estão no nosso inconsciente.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

EXAMINANDO SENTIMENTOS!

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Ocorreu um fato. Ao observá-lo experimentamos sensações que podem ser conforto ou desconforto. Movidos por estas sensações fazemos interpretações. Ao interpretar projetamos conteúdos internos, no caso de sensação de conforto, projetamos necessidades da nossa alma, se desconforto transferimos coisas mal-resolvidas dentro de nós. Essas projeções estão denunciando a presença de sentimentos difíceis, perturbadores, inconfessáveis. Por fim, estes sentimentos estão escondendo crenças secretamente escondidas no mais profundo do nosso ser.

Identificar a crença perniciosa a partir de um exame honesto e verdadeiro dos nossos sentimentos é a conquista do verdadeiro poder de mudança de nossas vidas em nossas mãos.

As crenças, ou convicções, ou afirmações, ou valores, ou paradigmas, que são todos a mesma coisa, são as leis internas que seguimos de forma escrava. Daí se dizer que temos a vida na qual acreditamos ou nossas doenças são provocadas por nossas convicções. Uma pessoa que declara que a vida é amarga desenvolve diabetes. Não é porque está aborrecida com a vida em tal momento que irá desenvolver a doença, mas o desenvolvimento da doença é com certeza a sua verdade interna: a vida é amarga!

A criança diante de um momento de dor de seus pais por terem sido arruinados pelo sócio declara para si mesma: jamais confiarei nas pessoas!. Neste exato momento ela instalou a crença na destruição: a capacidade que o outro tem para me destruir! A vida segue para ela e quando começa a construir sua vida ela desenvolve a crença na segurança, o fator segurança é fundamental, por conta disso desenvolve excelentes negócios, prospera financeiramente e se dá conta que não desenvolveu vida afetiva. Este fato a incomoda. Em que ela acredita verdadeiramente: ela crê, de forma consciente, que segurança é fundamental, ou crê de forma inconsciente que o outro pode destruí-la?

Começa a perceber em si estranhos comportamentos: uma dor imensa quando vê um amigo perder um negócio por vacilar no item segurança; um incômodo por ver outro amigo se casar tranquilamente; parceiras reclamando que se dá mais atenção aos negócios que na relação ou que são vistas mais como sócias do que parceiras afetivas.

O crescimento financeiro é uma tentativa inconsciente de dar aos pais o que perderam com os sócios; a dor em ver o amigo é o despertar da dor que sentiu dos pais; o incômodo em ver o amigo casando é uma tentativa inconsciente de consolar ou corrigir os pais pela sociedade feita e a dificuldade afetiva é a presença da crença: o outro pode me destruir, dentre outras tantas possibilidades.

As crenças perniciosas são cruéis porque temos o hábito de esquecer de nós, não temos tempo para avaliar nossas convicções, nosso modo de ser, nossa forma de pensar, de sentir a vida, vivemos reagindo, não queremos mudar nossas opiniões. Aí a nossa vida interna resolve chamar a nossa atenção para essas crenças, a primeira é através de sensações e sentimentos na vida externa. Se falhar, usa de medidas extremas, provocando aquela dor que vence médicos e tratamentos, prostrando-nos em uma cama, dizendo-nos: Agora reveja tudo aquilo em que você realmente acredita!

Examinar sentimentos!
Dar atenção ao sentimento de incômodo, ouvir a dor, analisar atentamente cada palavra pronunciada focando naquelas que exprimem emoção, observar as próprias sensações diante de pessoas, coisas e acontecimentos, prestar atenção aos próprios movimentos.
Podemos ouvir a dor através da escrita em papel de todas das afirmações que a compõe. Exemplo: Quando você age com grosseria, eu me sinto humilhado. A humilhação apontada expressa uma crença adquirida em algum momento, tal como, eu mereço ser punido! É um padrão. Quais diálogos internos deram origem a esta crença? Por que eu realmente acreditei nela? As elaborações honestas e verdadeiras nos conduzirão à MUDANÇA!.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista




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