Overcome-Emotional-Sensitivity-Step-9-Version-2 - pt.wikihow.com
Ocorreu um fato. Ao observá-lo
experimentamos sensações que podem ser conforto ou desconforto. Movidos por
estas sensações fazemos interpretações. Ao interpretar projetamos conteúdos
internos, no caso de sensação de conforto, projetamos necessidades da nossa
alma, se desconforto transferimos coisas mal-resolvidas dentro de nós. Essas
projeções estão denunciando a presença de sentimentos difíceis, perturbadores,
inconfessáveis. Por fim, estes sentimentos estão escondendo crenças
secretamente escondidas no mais profundo do nosso ser.
Identificar a crença perniciosa a
partir de um exame honesto e verdadeiro dos nossos sentimentos é a conquista do
verdadeiro poder de mudança de nossas vidas em nossas mãos.
As crenças, ou convicções, ou
afirmações, ou valores, ou paradigmas, que são todos a mesma coisa, são as leis
internas que seguimos de forma escrava. Daí se dizer que temos a vida na qual
acreditamos ou nossas doenças são provocadas por nossas convicções. Uma pessoa
que declara que a vida é amarga desenvolve diabetes. Não é porque está
aborrecida com a vida em tal momento que irá desenvolver a doença, mas o
desenvolvimento da doença é com certeza a sua verdade interna: a vida é amarga!
A criança diante de um momento de
dor de seus pais por terem sido arruinados pelo sócio declara para si mesma:
jamais confiarei nas pessoas!. Neste exato momento ela instalou a crença na
destruição: a capacidade que o outro tem para me destruir! A vida segue para
ela e quando começa a construir sua vida ela desenvolve a crença na segurança,
o fator segurança é fundamental, por conta disso desenvolve excelentes
negócios, prospera financeiramente e se dá conta que não desenvolveu vida
afetiva. Este fato a incomoda. Em que ela acredita verdadeiramente: ela crê, de
forma consciente, que segurança é fundamental, ou crê de forma inconsciente que
o outro pode destruí-la?
Começa a perceber em si estranhos
comportamentos: uma dor imensa quando vê um amigo perder um negócio por vacilar
no item segurança; um incômodo por ver outro amigo se casar tranquilamente;
parceiras reclamando que se dá mais atenção aos negócios que na relação ou que
são vistas mais como sócias do que parceiras afetivas.
O crescimento financeiro é uma tentativa
inconsciente de dar aos pais o que perderam com os sócios; a dor em ver o amigo
é o despertar da dor que sentiu dos pais; o incômodo em ver o amigo casando é
uma tentativa inconsciente de consolar ou corrigir os pais pela sociedade feita
e a dificuldade afetiva é a presença da crença: o outro pode me destruir,
dentre outras tantas possibilidades.
As crenças perniciosas são cruéis
porque temos o hábito de esquecer de nós, não temos tempo para avaliar nossas
convicções, nosso modo de ser, nossa forma de pensar, de sentir a vida, vivemos
reagindo, não queremos mudar nossas opiniões. Aí a nossa vida interna resolve
chamar a nossa atenção para essas crenças, a primeira é através de sensações e
sentimentos na vida externa. Se falhar, usa de medidas extremas, provocando
aquela dor que vence médicos e tratamentos, prostrando-nos em uma cama,
dizendo-nos: Agora reveja tudo aquilo em que você realmente acredita!
Examinar sentimentos!
Dar atenção ao sentimento de
incômodo, ouvir a dor, analisar atentamente cada palavra pronunciada focando
naquelas que exprimem emoção, observar as próprias sensações diante de pessoas,
coisas e acontecimentos, prestar atenção aos próprios movimentos.
Podemos ouvir a dor através da
escrita em papel de todas das afirmações que a compõe. Exemplo: Quando você age
com grosseria, eu me sinto humilhado. A humilhação apontada expressa uma crença
adquirida em algum momento, tal como, eu mereço ser punido! É um padrão. Quais
diálogos internos deram origem a esta crença? Por que eu realmente acreditei
nela? As elaborações honestas e verdadeiras nos conduzirão à MUDANÇA!.
Por Silvio Farranha Filho -
psicanalista
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