precipitação da chuva - quimicadashotoko.blogspot.com
Vejamos a relação entre a terra e a nuvem. A terra recebe,
por obrigação, os pingos de chuva vindos da nuvem. Os pingos caem por toda a
sua extensão. Então, a nuvem se manifesta na terra, ela faz acontecer regando,
represando, inundando. Por outro lado, a nuvem recebe, por fatalidade, a água em forma de vapor
vinda da terra através do calor, consolidando-se em si mesma, nos variados
tipos de nuvens. A terra se manifesta na nuvem. Tanto terra e nuvem se
relacionam através da água e as respectivas manifestações são compulsórias.
Transportado este exemplo para a nossa vida
emocional, temos a terra como a nossa vida cotidiana, que recebe
obrigatoriamente situações e os acontecimentos, a nuvem como o campo energético
formado pelos conteúdos emocionais e a chuva, tanto quanto o vapor dágua formam
as ocorrências. Os conteúdos emocionais são formados pelos pensamentos,
sentimentos, desejos e emoções.
O ciclo se forma. Os conteúdos emocionais são
emanados da vida diária para o campo energético. No campo energético, estes
conteúdos se materializam e despencam na vida cotidiana em forma de
acontecimentos, situações, ocorrências e experiências das quais não se podem
escapar, sejam elas agradáveis ou dolorosas.
Os agricultores anunciam que jamais se pode plantar
laranjas e desta colheita obter-se mangas. A terra produz conforme o plantio,
sendo o fruto a conseqüência inevitável da semente. Assim, torna-se inútil
alguém reclamar que está colhendo abóbora quando afirma ter plantado couve.
Não é diferente na nossa vida emocional. Temos o
hábito de reclamar que somente praticamos o bem e colhemos como conseqüência
coisas ruins, ou de que somos justos e só recebemos injustiças. É preciso
reconhecer que são os sentimentos (e estes apoiados em crenças) que fazem o
ciclo acontecer. Uma vida cheia de sentimentos negativos, perturbadores,
difíceis vão provocar situações trágicas, como acidentes, doenças, mesmo
debaixo da crença de que está se tendo atitudes “boas”.
Uma maneira de se quebrar o ciclo é a observação
atenta às nossas palavras, pois nossas palavras são carregadas de sentimentos.
Se uma pessoa diz de forma constante que não sabe o que fazer em determinada
situação e vibra um secreto sentimento de medo de perder, suas palavras vão
manifestar diversas ocorrências de pegar objetos, eles caírem e se quebrarem,
na tentativa de dizer à pessoa olhar com honestidade para suas incertezas,
dúvidas em todas as áreas de sua vida. O mesmo se dá com a cozinheira que está
sempre se queimando, cujas ocorrências estão lhe chamando a atenção para os
seus sentimentos inflamados e perigosos, a fim de evitar o dito popular: “Se
plantar vento, colherá tempestade”.
Observe a sua vida. Onde estão ocorrendo “coisinhas”
corriqueiras? Quais têm sido as suas falas? Que sentimentos secretos estão por
detrás destas ocorrências?
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista
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