Eu

Eu
O iceberg tem como propriedade a sua parte acima da superfície representa apenas 20% de seu tamanho total. Os restantes 80% ficam submersos. Por analogia, 20% do que sabemos sobre nós, está no nosso consciente e os 80% que não sabemos sobre nós, estão no nosso inconsciente.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

FAZER A ESCOLHA CERTA!

escolha certa - chrisallmeida.com

Todos nós queremos ser felizes na vida! Alcançar um profundo sentimento de felicidade dentro de nós. Pensamos que este sentimento específico é conquistado através dos acontecimentos em nossa vida. Mas ao compararmos nossos resultados com as nossas emoções, constatamos a presença dos sentimentos decepção, frustração e desânimo indicando que erramos nas nossas escolhas.

Não são os acontecimentos que nos tornam felizes ou infelizes. É outra coisa. É o sentimento final que direcionamos a nós próprios quando da avaliação. Por quê?

Porque a regra de ouro para alcançarmos a felicidade é através da ESCOLHA! Saber escolher.Todas as pessoas do nosso planeta têm duas coisas em comum: um dia de 24 hs e a possibilidade de cada um fazer suas escolhas conforme o seu arbítrio!

Fazemos escolhas da hora em que acordamos à hora em que vamos dormir,  todos os dias, do nascimento ao falecimento. Não fazer uma escolha  já é uma escolha. Assim, os resultados que encontramos na vida, sejam agradáveis ou não, desejados ou não, são conseqüências das nossas escolhas.

Ouso, então, afirmar que a infelicidade são os três sentimentos que apontei logo acima. Eles são cruéis porque são direcionados a nós próprios. Decepção contra nossa capacidade de escolher, pelas escolhas que não resultaram no que queríamos. Frustração com os nossos resultados. Desânimo por continuar a sempre fazer escolhas. Estes sentimentos afetam negativamente a nossa autoestima e autoafirmação porque impedem de perdoarmos a nós próprios.

Estes mesmos sentimentos são projetados para fora de nós, nas pessoas, nos acontecimentos e nas coisas externas. “O meu parceiro não é companheiro!”, “Falta uma pessoa na minha vida!”, “Perdi o emprego!”, “Sofro de ansiedade e/ou depressão!”

Somos convocados pela dor ou doença a examinar os nossos sentimentos mais profundos a fim de encontrar as causas reais do nosso sofrimento que são as crenças perniciosas! As nossas convicções são as leis internas que seguimos cegamente, de forma escrava. Um exemplo disso é a crença na destruição, ela revela que o outro tem a capacidade de nos destruir, então, modelamos nossa vida com base no sentimento de segurança, tais como: seguro de vida, convênio médico, morar em condomínio fechado, etc. Pensamos na segurança, mas de fato, cremos na destruição. Nossas convicções determinam nossas escolhas. Temos a vida na qual acreditamos.

Quando estamos diante de um resultado negativo, nossa primeira atitude é fugir do olhar honesto sobre o verdadeiro sentimento que motivou a escolha. A segunda atitude é a de negar que fomos os responsáveis pela escolha feita.

Um fato é apenas um fato. Sobre ele pesam as nossas interpretações, que representam 90% . Onde se interpreta, se faz uma escolha. Escolhemos as sensações que vamos sentir: conforto ou desconforto. As sensações denunciam sentimentos secretos. Tais sentimentos encobrem as convicções.

Aprendemos que a felicidade é um sentimento que já existe dentro de nós e que podemos acessá-lo. Sabemos que a alegria é a maior compensação emocional que nosso coração reconhece. Uma pia cheia de louças sujas encobre a pia limpa que só ressurgirá quando a última louça for tratada. A nossa felicidade está no seio dos nossos pensamentos negativos que devem ser tratados e suas crenças erradicadas.

Nossa vida é feita de escolhas. O autoconhecimento nos auxilia a fazer a escolha certa. Descobrimos algo sobre nós ao examinarmos nossos sentimentos. Esta descoberta vai influenciar nossas futuras escolhas. Estas, por sua vez determinam nossas decisões, que por sua vez resultam nas nossas atitudes. Nossas atitudes levam aos nossos resultados que por último trazem a compensação emocional: a alegria por ter feito a escolha certa. Aquele sentimento de orgulho sobre nós próprios, algo do tipo:”Gostei da minha decisão”! “Foi o melhor a fazer!” , “Este sou eu!”.

Por Silvio Farranha Filho - psicanalista



#quemevoce #oquevocequer #boasreflexoes #autoestima #psicanalise #autoanalise #autodesenvolvimento #autoajuda #projecaodesombra #impressoes  #opinioes  #olhar #escolhas 

Nenhum comentário:

Postar um comentário