escolha certa - chrisallmeida.com
Todos nós queremos ser felizes na vida! Alcançar um
profundo sentimento de felicidade dentro de nós. Pensamos que este sentimento
específico é conquistado através dos acontecimentos em nossa vida. Mas ao
compararmos nossos resultados com as nossas emoções, constatamos a presença dos
sentimentos decepção, frustração e desânimo indicando que erramos nas nossas
escolhas.
Não são os acontecimentos que nos tornam felizes ou
infelizes. É outra coisa. É o sentimento final que direcionamos a nós próprios
quando da avaliação. Por quê?
Porque a regra de ouro para alcançarmos a felicidade
é através da ESCOLHA! Saber escolher.Todas as pessoas do nosso planeta têm duas
coisas em comum: um dia de 24 hs e a possibilidade de cada um fazer suas
escolhas conforme o seu arbítrio!
Fazemos escolhas da hora em que acordamos à hora em
que vamos dormir, todos os dias, do
nascimento ao falecimento. Não fazer uma escolha já é uma escolha. Assim, os resultados que encontramos na vida,
sejam agradáveis ou não, desejados ou não, são conseqüências das nossas
escolhas.
Ouso, então, afirmar que a infelicidade são os três
sentimentos que apontei logo acima. Eles são cruéis porque são direcionados a
nós próprios. Decepção contra nossa capacidade de escolher, pelas escolhas que
não resultaram no que queríamos. Frustração com os nossos resultados. Desânimo
por continuar a sempre fazer escolhas. Estes sentimentos afetam negativamente a
nossa autoestima e autoafirmação porque impedem de perdoarmos a nós próprios.
Estes mesmos sentimentos são projetados para fora de
nós, nas pessoas, nos acontecimentos e nas coisas externas. “O meu parceiro não
é companheiro!”, “Falta uma pessoa na minha vida!”, “Perdi o emprego!”, “Sofro
de ansiedade e/ou depressão!”
Somos convocados pela dor ou doença a examinar os
nossos sentimentos mais profundos a fim de encontrar as causas reais do nosso
sofrimento que são as crenças perniciosas! As nossas convicções são as leis
internas que seguimos cegamente, de forma escrava. Um exemplo disso é a crença
na destruição, ela revela que o outro tem a capacidade de nos destruir, então,
modelamos nossa vida com base no sentimento de segurança, tais como: seguro de
vida, convênio médico, morar em condomínio fechado, etc. Pensamos na segurança,
mas de fato, cremos na destruição. Nossas convicções determinam nossas
escolhas. Temos a vida na qual acreditamos.
Quando estamos diante de um resultado negativo,
nossa primeira atitude é fugir do olhar honesto sobre o verdadeiro sentimento
que motivou a escolha. A segunda atitude é a de negar que fomos os responsáveis
pela escolha feita.
Um fato é apenas um fato. Sobre ele pesam as nossas
interpretações, que representam 90% . Onde se interpreta, se faz uma escolha.
Escolhemos as sensações que vamos sentir: conforto ou desconforto. As sensações
denunciam sentimentos secretos. Tais sentimentos encobrem as convicções.
Aprendemos que a felicidade é um sentimento que já
existe dentro de nós e que podemos acessá-lo. Sabemos que a alegria é a maior
compensação emocional que nosso coração reconhece. Uma pia cheia de louças
sujas encobre a pia limpa que só ressurgirá quando a última louça for tratada.
A nossa felicidade está no seio dos nossos pensamentos negativos que devem ser
tratados e suas crenças erradicadas.
Nossa vida é feita de escolhas. O autoconhecimento
nos auxilia a fazer a escolha certa. Descobrimos algo sobre nós ao examinarmos
nossos sentimentos. Esta descoberta vai influenciar nossas futuras escolhas.
Estas, por sua vez determinam nossas decisões, que por sua vez resultam nas
nossas atitudes. Nossas atitudes levam aos nossos resultados que por último
trazem a compensação emocional: a alegria por ter feito a escolha certa. Aquele
sentimento de orgulho sobre nós próprios, algo do tipo:”Gostei da minha
decisão”! “Foi o melhor a fazer!” , “Este sou eu!”.
Por Silvio Farranha Filho - psicanalista
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